By:
INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CNN BRASIL – Imagem: DivulgaçãoA PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União) realizam, nesta quinta-feira (13), uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga o esquema bilionário de descontos associativos não autorizados de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto — que chefiou a autarquia na gestão Lula (PT) — é um dos alvos de prisão preventiva. Por sua vez, José Carlos Oliveira, ex-ministro do Trabalho e Previdência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), terá de usar tornozeleira eletrônica.
O cumprimento das medidas foi determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
São investigados os crimes de:
- Inserção de dados falsos em sistemas oficiais;- Constituição de organização criminosa;
- Estelionato previdêncário;
- Corrupção ativa e passiva;
- Ocultação e dilapidação patrimonial;
Continua depois da
publicidade
Com os dez novos mandados de prisão preventiva de hoje, a Operação Sem Desconto prendeu, desde abril, ao menos 18 pessoas,
entre políticos e empresários. Dois mandados expedidos nesta quinta
ainda não foram cumpridos e não foram considerados nesta contagem.
Entre as prisões, estão figuras centrais do escândalo, como os empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", e Maurício Camisotti.
Conforme as investigações, o "careca do INSS" seria um intermediário dos sindicatos e associações,
recebendo os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e
pensionistas, e repassando parte deles a servidores do instituto ou a
familiares e empresas ligadas a eles.
A PF afirma que, ao todo, pessoas físicas e jurídicas ligadas ao "careca do INSS" receberam R$ 53.586.689,10 diretamente das entidades associativas ou por intermédio de suas empresas.
Já Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas a beneficiários. O empresário tem negado as acusações.
Presidente da CPMI celebra operação
O presidente
da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), celebrou nas redes
sociais a nova fase da Operação Sem Desconto.
"A prisão do
ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, realizada hoje pela
Polícia Federal, confirma exatamente aquilo que venho afirmando desde o
início da CPMI dos Roubos dos Aposentados. O Brasil está diante de um
esquema criminoso, profissional e profundamente organizado que saqueou
aposentados, pensionistas, viúvas e órfãos por todo o país", escreveu o
parlamentar no X.
Viana
destacou que a CPMI continuará progredindo. "Não haverá acordão. Não
haverá proteção para criminoso, independentemente do cargo, da função ou
da influência", acrescentou o senador.
Continua depois da
publicidade
Em
nota, a defesa de Alessandro Stefanutto disse que não teve acesso ao
teor da decisão que decretou a prisão do ex-presidente do INSS.
"Trata-se
de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem
causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início
com o trabalho de investigacao", diz a defesa.
Segundo a nota, Stefanutto "segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso".
A CNN Brasil tenta contato com o ex-ministro José Carlos Oliveira. Caso haja retorno, esse espaço será atualizado.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
GRUPO 2 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 1 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 4 - CLIQUE AQUI.
GRUPO - CLIQUE AQUI.
GRUPO 3 : CLIQUE AQUI.
GRUPO 5: CLIQUE AQUI.
GRUPO 6: CLIQUE AQUI.
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE



Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.