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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AGENCIA BRASIL – Imagem: Divulgação A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) tornar o deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo.

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR)
no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto ao governo dos
Estados Unidos para promover o tarifaço contra as exportações
brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e
ministros da Corte. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.
Com a decisão, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado.
Durante a instrução do processo, ele poderá indicar testemunhas,
apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam
interessantes para sua defesa.
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Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e está nos Estados Unidos (EUA). O
parlamentar pediu licença do mandato de 120 dias. Desde dia 20 de
julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e
poderá ser cassado por faltas.
Julgamento
O julgamento virtual começou às 11h de hoje. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pelo recebimento da denúncia e para transformar o deputado em réu.
Para o relator, existem provas de que Eduardo Bolsonaro
participou das articulações para o governo dos Estados Unidos sancionar
as exportações brasileiras e aplicar a Lei Magnitsky contra ele e outras
autoridades do Brasil.
“A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções
do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de
exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas
autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos
efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, disse Moraes.
A votação ficará aberta até o dia 25 de novembro. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.
Somente os quatro ministros vão votar sobre a questão. Com saída de
Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será
preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um
ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.
Defesa
Pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como "caça às bruxas".
"Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment,
como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma
perseguição.
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É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é
via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os
canais oficiais com os EUA?", escreveu.
A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.
No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia,
argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas
manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do
mandato parlamentar”.
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