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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REVISTA FORUM – Imagem: DivulgaçãoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou nesta quinta-feira (28) o início do processo para aplicar a Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos, em reação ao tarifaço de 50% imposto pelo governo Donald Trump
sobre produtos brasileiros. A medida, que agora segue para análise da
Câmara de Comércio Exterior (Camex), abre caminho para que o Brasil sobretaxe exportações norte-americanas e suspensa benefícios em acordos comerciais bilaterais.
A
decisão foi formalizada pelo Itamaraty, que notificará oficialmente
Washington nesta sexta-feira (29). A Camex terá 30 dias para avaliar a
legalidade da retaliação e, se houver aval, será criado um grupo
interministerial para definir quais setores poderão ser atingidos. Entre
as alternativas já discutidas internamente estão restrições no setor de
óleo e gás, medidas sobre propriedade intelectual – como a suspensão de
patentes de medicamentos – e barreiras a serviços.
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O decreto que regulamentou a lei havia sido assinado pelo próprio Lula
em julho, justamente como resposta inicial às hostilidades comerciais de
Trump. Segundo auxiliares presidenciais, o governo decidiu avançar
diante da “falta de disposição” do republicano em rever a taxação e no
momento em que Bolsonaro aguarda julgamento por tentativa de golpe.
Fator Bolsonaro
As tarifas dos EUA ao Brasil entraram em vigor no início de agosto e foram justificadas por Trump como reação à “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro,
hoje inelegível, réu em ação penal por tentativa de golpe de Estado e
em prisão domiciliar. Além do tarifaço, Washington abriu investigação
contra o Brasil em áreas que vão do desmatamento ao Pix. O gesto foi
visto em Brasília como uma ingerência direta nos processos internos do
país e tentativa de violação da soberania nacional.
Não por acaso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP),
que vive nos EUA desde o início do ano, mantém um lobby contra o Brasil
junto a integrantes do governo Trump para pressionar pela adoção das
sanções. Para o Planalto, trata-se de mais um movimento do bolsonarismo
contra a democracia brasileira e em alinhamento com interesses externos.
Ofensiva jurídica
Paralelamente à retaliação comercial, o governo Lula também partiu para uma ofensiva no campo jurídico.
Na quarta-feira (27), a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou a
contratação do escritório norte-americano Arnold & Porter Kaye
Scholer LLP para contestar as sanções em tribunais dos EUA.
Segundo
comunicado da AGU, a banca “vai atuar perante órgãos e autoridades
judiciais dos Estados Unidos, mediante instruções exclusivas da AGU na
defesa dos interesses da República Federativa do Brasil”.
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O contrato, de
até US$ 3,5 milhões em 48 meses, prevê contestação de tarifas,
bloqueios de ativos, restrições financeiras e cancelamentos de vistos
que atingiram autoridades e instituições brasileiras, entre elas
ministros do STF e do governo federal.
O ministro da AGU, Jorge
Messias, afirmou que a medida reforça o compromisso do governo em não
aceitar passivamente ataques à soberania nacional: “O Brasil não ficará
de joelhos. Defenderemos a democracia e nossas instituições em todas as
instâncias necessárias”.
Reação contínua
Desde
o anúncio do tarifaço, o governo Lula já havia colocado em prática
medidas emergenciais para socorrer setores atingidos, como linhas de
crédito específicas, prorrogação de impostos e programas de compras
públicas. Agora, com a combinação de ação judicial e aplicação da Lei de
Reciprocidade, o Planalto mostra disposição de responder de forma firme
à escalada de hostilidades.
Diplomatas brasileiros avaliam que a
abertura formal do processo pode forçar Trump a reabrir canais de
negociação, mas destacam que, desta vez, o país não está disposto a
aceitar imposições unilaterais.
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