By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR– Imagem: Divulgação A estudante tem 19 anos e, segundo os pais, não fala. Ela tem síndrome de down e tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A agressão foi gravada por uma câmera de segurança da instituição; o g1 teve acesso às imagens.
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Segundo a Apae de Irati, Cleonice foi afastada da instituição. A defesa da professora disse que não foi intimada sobre nenhum ato, que não teve acesso a qualquer documento oficial, e que se manifestará no momento oportuno.
O vídeo está com a Polícia Civil (PC-PR), que passou a investigar o caso após denúncia dos pais da aluna. Conforme o delegado Rafael Rybandt, responsável pelas investigações, nesta segunda-feira (27) testemunhas e servidores da Apae foram ouvidos. A professo também deve ser ouvida nos próximos dias.
A Federação das Apaes (FEAPAEs-PR) lamentou o caso e avaliou que a situação foi isolada.
O caso aconteceu em 15 de maio, mas só chegou ao conhecimento da família da jovem uma semana depois, na última quinta-feira (23), por meio de uma denúncia anônima.
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A médica Daniele Yoshitomi, mãe da jovem agredida, conta que a família ficou em choque ao ver as imagens.
Como é uma pessoa não verbal, ou seja, não se comunica por fala, a família diz que ela não teve condições de pedir ajuda, nem de contar aos pais o que aconteceu.
O que diz a Apae
Ao g1, a Apae de Irati afirmou que Cleonice foi afastada da instituição e que pediu o desligamento à Secretaria de Estado da Educação (Seed).
“Como a professora é uma profissional do Quadro Próprio do Magistério, cedida para prestação de serviços na Apae de Irati, o primeiro passo foi formalizar o fato por meio de ata e encaminhar ao setor competente junto à Seed para que os procedimentos legais sejam adotados com base no rege o Estatuto do Servidor. Foi solicitado pela diretoria da Apae o desligamento da profissional.”
A Apae afirmou ainda que acompanha o caso junto ao departamento jurídico da instituição, dando suporte à família da vítima.
Também em nota, a Federação das Apaes lamentou o caso e repudiou o ato de violência.
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“Nesse momento, cabe a nós prestar o apoio aos familiares, a aluna, e a comunidade do município de Irati, e também, acompanhar de forma integral a apuração dos fatos e as ações e desdobramentos jurídicos necessários. Reafirmamos que este fato aconteceu de forma isolada, não sendo essa a conduta das 330 Apaes que hoje prezam pelo atendimento às pessoas com deficiência em nosso estado.”
O que diz a Seed
A Secretaria de Estado da Educação afirmou que foi informada do caso no sábado (25). Informou que solicitou à Apae informações detalhadas do ocorrido para início da apuração do caso por parte do Núcleo Regional da Educação (NRE).
A Seed destacou que a Apae é uma instituição privada com finalidade pública e que possui termo de colaboração com a pasta.
Assista AQUI o vídeo.
Com informações do G1/PR.
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