By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoAlém desta segunda, o TRE também reservou a quarta (3) e o dia 8 de abril para o julgamento dos processos.
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A data exata da conclusão vai depender da velocidade dos votos da corte, ou seja, o julgamento tanto pode durar os três dias, como pode terminar antes.
Moro, que entrou na política após ganhar projeção nacional sendo o juiz responsável pelos processos da Lava Jato, responde por abuso de poder econômico na pré-campanha eleitoral de 2022. Ele foi eleito com 1,9 milhão de votos.
As ações contra Moro possuem teor similar e serão julgadas em conjunto pela corte. O julgamento ocorre após pelo menos duas mudanças de data.
Os processos foram movidos pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCDOB/PV) em novembro e dezembro de 2022.
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Em dezembro de 2023, a Procuradoria Regional Eleitoral emitiu parecer favorável à cassação do mandato dele.
No curso dos processos, o senador negou as acusações. Em dezembro de 2023, ao prestar depoimento presencial no TRE, Moro afirmou que as acusações são levianas e que fez tudo "segundo as regras".
A equipe de Moro disse que o senador não vai se manifestar e não confirmou se ele participará, ou não, do julgamento.
Para o julgamento, o TRE disponibilizou 70 lugares para o público que quiser acompanhar as sessões presencialmente mediante cadastro prévio.
No julgamento dos processos contra Moro, a corte terá a presença de sete membros.
São eles:
Desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza – relator (1º a votar), votou pelo arquivamento;
Desembargador José Rodrigo Sade – classe de advogado efetivo (2º a votar), pediu vista;
Desembargadora Claudia Cristina Cristofani – juíza federal efetiva (3ª a votar);
Desembargador Julio Jacob Junior – classe de advogado efetivo (4º a votar);
Desembargador Anderson Ricardo Fogaça – juiz de Direito efetivo (5º a votar);
Desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz – juiz de Direito efetivo (6º a votar);
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Na sessão, serão debatidas, entre outros pontos, as considerações do relatório do desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que reúne o teor das denúncias contra Moro, as manifestações feitas no curso dos processos e defesas.
Ao fim dos trabalhos, conforme o TRE, todos os membros votam porque os processos envolvem possível perda de mandato. Em ações sem esse tipo de especificidade, o presidente só votaria em caso de empate.
Qualquer que seja a decisão no tribunal paranaense, ela poderá passar por recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com informações do G1/PR.
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