quinta-feira, 25 de abril de 2024

Últimas palavras de adolescente agredido em escola foram sobre o medo dele morrer, diz pai

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
As últimas palavras de Carlos Teixeira, o estudante de 13 anos que morreu após os colegas pularem sobre as costas dele dentro da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, em Praia Grande (SP), no litoral de São Paulo, foram sobre o medo que ele tinha de morrer. A informação foi confirmada ao g1, neste sábado (20), pelo pai do menino, que o acompanhava no hospital.
O adolescente morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na terça-feira (16), enquanto estava internado na Santa Casa de Santos (SP). O jovem precisou de atendimento médico após as agressões na escola, que aconteceram no dia 9 de abril.
Julisses contou à equipe de reportagem que no hospital, mesmo com fortes dores nas costas e dificuldades para respirar, o menino agradecia aos médicos e a Deus. 
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Minutos antes de Carlos morrer, no entanto, o homem contou ao g1 que precisou acalmá-lo. O adolescente passou a dizer repetidamente que tinha medo de partir. "Me sinto acabado e destruído", afirmou o pai. 
Antes da declaração de óbito, a pedido do g1, os médicos clínicos Carlos Machado e Marcelo Bechara analisaram o caso com base nas próprias experiências profissionais e nas informações passadas pela equipe de reportagem.
Ambos afirmaram que o excesso de peso nas costas pode ter levado a um trauma -- lesões causadas por um evento traumático externo ao corpo e que acontece de forma inesperada.
De acordo com Carlos Machado, o trauma pode ter sido uma fratura ou esmagamento da vértebra na coluna cervical, torácica e até na costela.
"Se ele estiver com uma dessas lesões, [...] podia estar furando o pulmão, o que dificulta a respiração e, respirando menos, faz com que tenha secreção acumulada, que é uma infecção pulmonar", afirmou o profissional. 
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Marcelo Bechara acrescentou que, pelo mesmo motivo, ocorre uma parada cardiorrespiratória. "O excesso de peso nas costas podem ter levado a um trauma que pode levar a um pneumotórax [...], [quando] o pulmão não consegue ventilar e uma hora chega a parada cardíaca mesmo", disse ele. 
Assista AQUI o vídeo 

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