O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (10) que é preciso
enfrentar a pandemia do novo coronavírus de “peito aberto” e que o
Brasil tem de deixar de ser “um país de maricas”, numa referência
pejorativa ao receio com a Covid-19, que já matou mais de 162 mil e
infectou 5,67 milhões de pessoas.
“Tudo agora é pandemia. Lamento os mortos, lamento.
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Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um dia…
Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de
maricas, pô”, disse o presidente da República, em cerimônia no Palácio
do Planalto, para acrescentar em seguida: “Olha que prato cheio para a
imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás.”
Em evento de lançamento da retomada do Turismo, Bolsonaro disse que a pandemia foi “superdimensionada” e criticou quem começou a amedrontar o povo com a possibilidade de uma segunda onda da doença.
O presidente pediu ajuda para arrumar o Brasil e destacou que o auxílio emergencial –ajuda paga durante a pandemia– acaba em dezembro. “Como ficam os 40 milhões que perderam tudo?”, questionou.
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