By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: METRO JORNAL – Imagem: Carolina Antunes/PR
Nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro discursou para líderes mundiais na 75ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Em sua fala, ele aborda a política ambiental brasileira, defende seu
governo e menciona o auxílio emergencial cedido à população durante a
pandemia.
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No entanto, parlamentares de diversos
partidos da oposição questionaram a veracidade das informações
apresentadas pelo presidente; em especial sobre o valor pago no auxílio.
Bolsonaro afirmou que, somadas, as parcelas do auxílio emergencial pago
no Brasil durante a pandemia somam aproximadamente US$ 1.000,00, o que
na cotação atual equivale a R$ 5.481,20.
"Nosso governo implementou várias medidas
econômicas que evitaram o mal maior", afirmou. "[O governo] concedeu
auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente US$ 1000 para
65 milhões de pessoas: o maior programa de assistência aos mais pobres
no Brasil e talvez um dos maiores do mundo".
Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (REDE-AP) questionou o ponto. "Alguém sabe me dizer qual o brasileiro que recebeu esse auxílio emergencial de US$ 1.000,00 que Bolsonaro falou na ONU?".
Rodrigues ainda afirmou que o presidente
mentiu ao afirmar que adota uma política de tolerância zero em relação
às queimadas e que o STF tirou a responsabilidade da União de combater a
pandemia, lembrando que Bolsonaro reduziu o orçamento e o número de
fiscais do Ibama e que a decisão da Justiça apenas dividiu
responsabilidades entre Estados, municípios e União.
O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), líder da oposição na Câmara, chamou o presidente de mentiroso.
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"Bolsonaro foi à Assembleia-Geral da ONU para mentir. Será demolido pela imprensa internacional e brasileira."
Outro a apontar mentiras no pronunciamento do presidente foi o líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ). O deputado afirmou que
não há campanha de desinformação sobre Amazônia e Pantanal, mas sim uma
ação sistemática do governo para reduzir fiscalização, ameaçar fiscais e
estimular atividades ilegais. Molon também apontou inconsistências
sobre o auxílio prestado aos povos indígenas.
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