By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RIC MAIS – Imagem: Divulgação
Os seios extras de Phoebe Ellis, hoje com 22 anos, surgiram quando ela era ainda uma menina: o primeiro na axila esquerda aos 12 anos e o segundo, na axila direita aos 15. Segundo conta, ela passou toda sua adolescência com depressão enquanto tentava esconder com roupas largas as protuberâncias.
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“Eu era bastante suicida e me sentia um
monstro. Eu não sabia como me olhar com algum tipo de carinho porque
tinha essas deformidades estranhas”, conta Ellis.A situação piorou quando ela foi viver com a família cidade litorânea de Estepona, na Espanha: “Eu não usava biquíni na praia e estava sempre dando uma desculpa para nadar. Foi minha vergonha secreta. Eu nunca me senti sexy. Eu nunca me senti querida. Eu senti que camisetas estranhas, grossas e largas eram minha melhor amiga”, lembra.
Fiquei tão envergonhada e nunca consegui ter intimidade com nenhum namorado. Eu nunca me senti confortável com alguém porque tinha vergonha deles pensarem que eu era uma aberração”, desabafa a jovem.
Sistema de saúde gratuito não ajudou
Segundo o jornal Daily Mail, Ellis chegou a acreditar que os nódulos debaixo dos braços eram excesso de gordura que poderiam evoluir para tumores cancerígenos. Por isso, depois de voltar para a Inglaterra, ela procurou médicos da rede pública por várias vezes, mas sempre obteve a recusa para passar por um cirurgia já que os diagnósticos dados eram sempre de que seu problema estético e não de saúde, o que a tornava não elegível para uma cirurgia gratuita.
“Não conseguia me olhar no espelho sem me olhar com nojo por causa dessa falha horrível. Mesmo se eu perdesse todo o peso do mundo, ainda teria esses caroços horríveis lá e me odiaria”.
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Diante de tanto sofrimento, os pais de Ellis tentaram desesperadamente arrecadar dinheiro para pagar por uma cirurgia particular e já se preparavam para adquirir uma dívida de milhares de libras para poder ajudar a filha, quando o Dr. Aamer Khan apareceu.Ellis foi até o consultório do médico em 2019, e depois de pagar mais de 5 mil libras, finalmente, teve as protuberâncias removidas de suas axilas no dia 21 de novembro.
Condição fez tecido mamário crescer em outro lugar
A cirurgia foi bem-sucedida e os ‘tumores’ foram enviados para o laboratório para testes e foi então que ela descobriu que passou anos com quatro mamas. Conforme o profissional, a condição faz com que o tecido mamário cresça em outro lugar, às vezes com mamilos. E como eles funcionam exatamente como uma mama, os dois seios extras de Ellis também ficavam doloridos durante o período menstrual porque respondiam da mesma maneira aos hormônios.
“A condição é congênita, está presente desde o nascimento e pacientes como Phoebe não percebem até atingir a puberdade. Como seu crescimento e desenvolvimento são desencadeados por alterações hormonais, também pode se tornar mais evidente durante a gravidez ou lactação, quando algumas mulheres podem secretar leite”, explica o médico.
O tecido mamário acessório axilar (axila) afeta entre dois e seis por cento das mulheres e um a três por cento dos homens, tornando-se relativamente comum. É mais frequentemente encontrado durante uma mamografia ou ultrassom – exames aos quais Ellis não foi submetida – às vezes por acaso se os seios adicionais são pequenos e a pessoa nunca notou. O tecido mamário adicional é separado dos seios no peito, com seu próprio sistema ductal para produzir leite.
Nas festas de Ano Novo, Ellis vestiu pela primeira vez, desde os 12 anos, uma blusa aberta e mesmo com grandes cicatrizes afirmou não se importar.
Confira AQUI as fotos.
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