quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Presidente da Câmara de Vereadores de Astorga e assessor são presos


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

O presidente da Câmara de Vereadores de Astorga, no norte do Paraná, José Carlos Paixão (PTB), e um assessor foram presos pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), nesta terça-feira (13).
As prisões ocorreram por volta das 14h30, na Câmara de Vereadores. 
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Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), José Carlos Paixão, o vereador Mauricio Juliani (DEM) e o assessor de comunicação da Casa, Fernando Gardin, ofereceram propina e um cargo no Legislativo municipal para um homem que, com frequência, noticiava fatos irregulares realizados pela prefeitura ao MP-PR.
Charles Gasparino foi quem denunciou o caso. Ele faz parte de um grupo que fiscaliza a gestão pública em todo o país, acompanhando os trabalhos de prefeitos e vereadores.
O promotor Renato de Lima Castro detalhou que Gasparino foi chamado por Paixão, Juliani e pelo assessor porque eles tinham uma proposta para ele.
O MP-PR diz que os três queriam impedir que Charles Gasparino continuasse denunciando casos irregulares cometidos pelo município. O denunciante foi até a reunião e gravou toda a conversa.
No encontro, ainda conforme o MP-PR, foram oferecidos R$ 3 mil mensais a esse cidadão para que ele ficasse em silêncio. 
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"Os vereadores e o assessor propuseram essa quantia até que a Câmara aprovasse uma alteração no regimento interno e ele fosse contratado como assessor legislativo. Os seis vereadores da base do prefeito repassariam R$ 500 por mês para pagar a propina", detalhou o promotor.
O vereador Mauricio Juliani não estava no momento da entrega do dinheiro, não foi gravado, e, por este motivo, não foi preso. No entanto, ele também será denunciado.
Os presos foram levados para a Delegacia de Combate à Corrupção em Londrina, no norte do Paraná, e devem responder pelo crime de corrupção de testemunha.
O advogado de José Carlos Paixão e de Fernando Gardin disse que ainda não teve contato com o clientes e nem informações sobre a investigação. Por este motivo, informou que não vai se manifestar.
O G1 tenta localizar a defesa do vereador Mauricio Juliani. 

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