By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
O presidente da Câmara de Vereadores de Astorga, no norte do Paraná,
José Carlos Paixão (PTB), e um assessor foram presos pelo Grupo
Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à
Improbidade Administrativa (Gepatria), nesta terça-feira (13).
As prisões ocorreram por volta das 14h30, na Câmara de Vereadores.
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Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), José Carlos Paixão, o
vereador Mauricio Juliani (DEM) e o assessor de comunicação da Casa,
Fernando Gardin, ofereceram propina e um cargo no Legislativo municipal
para um homem que, com frequência, noticiava fatos irregulares
realizados pela prefeitura ao MP-PR.
Charles Gasparino foi quem denunciou o caso. Ele faz parte de um grupo
que fiscaliza a gestão pública em todo o país, acompanhando os trabalhos
de prefeitos e vereadores.
O promotor Renato de Lima Castro detalhou que Gasparino foi chamado por
Paixão, Juliani e pelo assessor porque eles tinham uma proposta para
ele.
O MP-PR diz que os três queriam impedir que Charles Gasparino
continuasse denunciando casos irregulares cometidos pelo município. O
denunciante foi até a reunião e gravou toda a conversa.
No encontro, ainda conforme o MP-PR, foram oferecidos R$ 3 mil mensais a esse cidadão para que ele ficasse em silêncio.
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"Os vereadores e o assessor propuseram essa quantia até que a Câmara
aprovasse uma alteração no regimento interno e ele fosse contratado como
assessor legislativo. Os seis vereadores da base do prefeito
repassariam R$ 500 por mês para pagar a propina", detalhou o promotor.
O vereador Mauricio Juliani não estava no momento da entrega do
dinheiro, não foi gravado, e, por este motivo, não foi preso. No
entanto, ele também será denunciado.
Os presos foram levados para a Delegacia de Combate à Corrupção em
Londrina, no norte do Paraná, e devem responder pelo crime de corrupção
de testemunha.
O advogado de José Carlos Paixão e de Fernando Gardin disse que ainda
não teve contato com o clientes e nem informações sobre a investigação.
Por este motivo, informou que não vai se manifestar.
O G1 tenta localizar a defesa do vereador Mauricio Juliani.
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