terça-feira, 20 de agosto de 2019

Polícia investiga mãe por agredir filho de quatro anos em Apucarana


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Vinicius Frigeri/RPC

A Polícia Civil está investigando uma mulher por maltratar o filho de quatro anos em Apucarana, no norte do Paraná. Ela não foi presa, presta depoimento à polícia nesta terça-feira (20).
A mulher, de 26 anos, foi filmada pela mãe agredindo o menino na frente de casa. O flagra foi feito no dia 14 de agosto, mas a polícia só teve acesso ao vídeo no sábado (17). As imagens mostram a mulher dando vários tapas na cabeça, no braço da criança e batendo com um calçado no corpo dela.
O delegado Marcos Felipe da Rocha Rodrigues diz que nessa agressão a mulher arrancou um tufo de cabelo da cabeça do filho. Testemunhas contaram à polícia que a investigada agride o filho desde quando ele era bebê.
“Ela bate na criança desde quando era bebê, só que nessa época não era com essa intensidade. Batia no ouvido, dava tapa na cara, na cabeça. 
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A mãe dela relatou que presencia as agressões contra o neto desde que ele tinha 1 ano e três meses. De uns tempos para cá, as agressões se intensificaram, ela bate no menino com cinto e varinha”, explicou o delegado.
Segundo a polícia, a família decidiu gravar a mulher agredindo o menino porque já tinha denunciado as agressões no Conselho Tutelar, mas o órgão não tomou nenhuma providência.
O delegado Marcos Rodrigues diz que assim que esse vídeo ganhou popularidade nas redes sociais, o Conselho Tutelar pediu que essa criança fosse retirada da convivência com a mãe. A Justiça concedeu o pedido e, nesta terça-feira, o menino está na casa de um familiar.
“Quero ouvir os familiares, a investigada e solicitei um relatório do Conselho Tutelar sobre o caso. Quero entender o motivo de nenhuma providência ter sido tomada antes”, pontuou o delegado.
“A mulher disse que vive sob pressão desde que o marido foi embora, que está desempregada e acaba descontando a raiva na criança”, disse Marcos Rodrigues.
Até as 16h50, o Conselho Tutelar não havia se manifestado sobre o caso.
O delegado diz que a investigada deve responder pelos crimes de maus tratos e lesão corporal


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