By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Policia Civil
Dez suspeitos, um deles em flagrante, foram presos durante uma operação
da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quarta-feira (21) e que tem
como alvo uma quadrilha envolvida em homicídios - entre eles a de
policiais - e com o tráfico de drogas e de armas.
Outros dez mandados de prisão foram cumpridos contra suspeitos já
presos. Quatro são considerados foragidos e outros três devem ser presos
até o fim da tarde, estima a polícia.
Segundo as investigações que se estendem por mais de dois anos, a
organização sediada em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, é
chefiada por um casal de irmãos já presos e que continuavam dando ordens
de dentro da prisão, ele em Guarapuava e ela em Cascavel.
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No total, foram expedidos 54 mandados judiciais, sendo 28 de busca e
apreensão e 26 de prisão em Quedas do Iguaçu, Guarapuava, Três Barras do
Paraná, Cascavel e Dois Vizinhos.
Em casas vistoriadas, os policiais apreenderam duas espingardas.
De acordo com a polícia, a quadrilha é responsável pela morte de um
policial civil em Cascavel, em 1999, e de um policial militar
assassinado em Guarapuava em 2018, além do então secretário de obras de Quedas do Iguaçu, Jair de Andrade, em 2017.
Naquele ano, cerca de 30 pessoas foram mortas na cidade, o que acabou
chamando a atenção para a polícia, principalmente pela ligação entre os
homicídios e o tráfico de drogas.
O delegado Alex Sandro Marcos afirmou que Andrade foi morto em represália por ter mandado assassinar um dos quatro irmãos que lideravam a quadrilha. Destes, apenas dois continuam vivos. A ordem foi dada pela suspeita de chefiar o grupo, que na época não estava presa.
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A motivação, completou o delegado, foi o descumprimento de um acordo
eleitoral envolvendo a quadrilha e o secretário, que havia pedido apoio
político à família por conta da grande influência que ela exercia na
cidade.
No caso de vencer as eleições, prometeu um barracão ao grupo e acabou não o entregando.
"É uma família marcada pelo crime. O fato pioneiro foi em 1999, quando o
irmão mais velho acabou matando um investigador durante uma tentativa
de fuga da cadeia pública de Foz do Iguaçu, o policial Laudemir Neves,
que hoje dá nome à cadeia", apontou.
O grupo também atuava em outros estados. Em novembro de 2017, um
integrante do grupo foi preso no Rio de Janeiro transportando 62
pistolas e um fuzil.
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