sábado, 3 de agosto de 2019

Confira a participação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL Imagem: Divulgação

Confira a participação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, nesta quinta (01). Neste dia o Brasil não conseguiu recuperar a posição no quadro de medalhas, que perdeu no dia anterior. (Abaixo).
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Beatriz Ferreira derrota argentina e ganha ouro inédito pelo boxe do Pan
Beatriz Ferreira foi dominante em sua luta contra a argentina Dayana Sánchez para conquistar o primeiro ouro de uma boxeadora brasileira pelos Jogos Pan-Americanos. Por decisão unânime dos juízes, ela ganhou o ouro na categoria leve até 60kg, fechando excelente campanha da delegação brasileira em Lima-2019.
Essa foi a quarta e última decisão envolvendo pugilistas nacionais na capital peruana. A soteropolitana de 26 anos foi a única a vencer na decisão. Hebert Sousa, Keno Marley e Jucielen Romeu levaram a prata.
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Hebert Sousa perde para campeão olímpico e é prata no boxe
Hebert Sousa conquistou mais uma medalha de prata para o Brasil no boxe no Pan-2019. O lutador da Bahia, 21, acabou derrotado na noite de hoje (2) para Arlen López, na categoria peso médio (75kg). O cubano, mais experiente, com 26 anos, é campeão olímpico e, agora, bicampeão pan-americano.
A vitória do cubano foi definida por decisão unânime. Essa foi a terceira final para brasileiros na capital peruana. Na véspera, Keno Marley e Jucielen Romeu também acabaram derrotados.
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Brasileiro vence favorito e avança às semifinais do tênis masculino no Pan
O brasileiro João Menezes conquistou nesta sexta-feira (2) uma das maiores vitórias de sua carreira. Pelas quartas de final do torneio de simples dos Jogos Pan-Americanos, ele derrubou o chileno Nicolás Jarry, cabeça-de-chave número um da competição. O brasileiro venceu por 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 6/4), em 1h43min.
Jarry é o atual número 55 do ranking da ATP e era o principal nome do tênis masculino no Pan-2019. Na verdade, o chileno era o único tenista top 100 inscrito na chave, Nem mesmo o fato de o Pan dar vagas olímpicas para seus dois finalistas motivou outros atletas da elite a se inscrever no evento.
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Ygor Coelho conquista ouro inédito para o Brasil no badminton do Pan
O Brasil conquistou hoje (2) a sua primeira medalha de ouro no badminton em Jogos Pan-Americanos. Ygor Coelho venceu o canadense Brian Yang na final do individual masculino por 2 jogos a 0, com parciais de 21/19 e 21/10, conseguindo um feito inédito na modalidade.
Com ritmo forte, o carioca de apenas 22 anos conseguiu a vitória que valeu o primeiro lugar em Lima com certa tranquilidade. "Eu me sinto muito honrado de poder representar meu país em um Pan-Americano e ganhar o ouro", afirmou. "Tudo que depender de mim para fazer o esporte crescer, ter mais finais, vou fazer. Passei muita dificuldade para conquistar essa medalha, é algo sensacional."
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Medalhista do boxe é proibida de falar sobre racismo e empoderamento
Medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos, Jucielen Romeu foi censurada quando se prontificou a falar sobre racismo e empoderamento feminino. O veto partiu do treinador-chefe da seleção brasileira, Mateus Alves, assim que a reportagem citou a vontade de conversar com ela sobre o tema e a lutadora assentiu que sim com a cabeça. Juci, como é conhecida no meio do boxe, é terceiro sargento do Exército Brasileiro.
"Ela não pode falar disso. Está proibida. A seleção não é lugar para falar dessas coisas. Ela não pode falar desse tipo de coisa. Não pode falar de política", disse ele, se colocando à frente da atleta na zona mista do Coliseo Miguel Grau em Callao, cidade vizinha a Lima, no Peru.
Jucielen costuma se posicionar sobre temas como feminismo e racismo. Ela começou a lutar aos 12 anos na academia Macedo & Macedos Boxe, em Rio Claro (SP), instruída pelo técnico Breno Macedo.Breno é formado na escola italiana de boxe, essencialmente antifascista, que entende a nobre arte como um direito social e plataforma de cultivo de valores como o antirracismo, antifascismo e o combate à discriminação. Mulher, negra, e crescida na periferia, Jucielen foi formada dentro dessa escola.
Desde 2017, porém, ela faz parte da seleção olímpica permanente, um polêmico projeto da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) que tira os melhores atletas do país (normalmente um por categoria) e os colocara para morar e treinar em São Paulo sob o comando de uma comissão técnica também permanente. Foi contra esse projeto que a medalhista olímpica Adriana Silva se posicionou após o bronze em Londres-2012.
"Ela é da seleção, não é do clube", reforçou o técnico da seleção quando a reportagem tentou entrevistar Jucielen. Depois, por Whatsapp, quando o UOL Esporte pediu para Mateus um comentário adicional, ele respondeu que não faria comentários, "apenas para dizer que nos interessa o boxe".
Procurado, o Comitê Olímpico do Brasil negou que haja censura na delegação. "A única orientação que temos é a carta olímpica. Não há qualquer censura por parte do COB", informou o comitê, por nota.
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Brasileira supera queda no fim e leva o 1º ouro do stand up paddle no Pan
O Brasil conquistou logo cedo a sua primeira medalha de ouro desta sexta-feira nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Mas não sem uma dose de emoção (e também um pouco de sorte). Lena Guimarães superou uma queda no fim da corrida de stand up paddle feminino e assumiu a liderança quase nos últimos metros para garantir a primeira posição. Ela completou em 33m25s7.
A norte-americana Candice Appleby, que liderava com boa vantagem até perto da linha de chegada, também caiu perto do término da disputa e acabou ficando com a prata. A porto-riquenha Mariecarmen Rivera levou o bronze.
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Brasil ganhou uma medalha no Pan depois que um garoto caiu do pé de caju
Os irmãos Francielton e Fabrício Farias não passaram para a final das duplas masculinas do badminton nos Jogos Pan-Americanos, mas comemoraram a medalha de bronze ontem (01) como se fosse ouro. É a maior conquista da carreira dos dois juntos. E tudo começou graças a um pé de caju. Ou melhor.
A uma queda do pé de caju.Irmãos, eles formaram a dupla há pouco mais de um ano. O entrosamento é grande, afinal, começaram a jogar juntos no quintal da casa da família, no Piauí. "É abrir portas para pessoas acreditarem no valor. Não é só trocando peteca como dizem. É um esporte que tem tanto talento e tão pouco apoio. Que possamos abrir os mares", ressaltou Francielton, o influenciador do irmão.
"Eu era o único que não jogava. Éramos em três irmãos. Eu não queria seguir o caminho. Mas a história começou com o Francielton. Ele chegava e montava a rede no quintal de casa. Era por diversão e fui chamado para teste no clube onde ele treinava, o Joga Claudino. Em uma semana comecei a competir. É de família mesmo", contou Fabrício, o irmão mais novo. Emanuelly, a outra irmã, é técnica.
A diferença de idade é de quatro anos. Fabrício tem 19 anos e o mais velho fará 23. Francielton apresentou o esporte quando o irmão menor tinha 9 anos, após um acidente. Fabrício caiu do pé de um caju quando tinha nove anos e precisou de cirurgia. Ele leva a cicatriz no braço esquerdo até hoje."Eu já jogava badminton e ele não. Quando ele chegou da operação, eu dei uma peteca pra ele. Eu sempre cuidei dele, ele tinha pesadelos, eu ajudava. Ele treinava de chuteira. A gente não tinha noção do que era badminton. A gente só sabia que tinha uma raquete e uma peteca", comentou Francielton.
Fabrício vive um sonho. Ele mostra a camisa do Time Brasil no Pan e logo avisa. "Não era assim não. Essas roupas boas e bonitas. Sempre foram coisas humildes. Eu estava fora da seleção sonhando em estar e hoje estou representando meu país, levar medalha de bronze para meu estado e país. Esse tênis é um dos melhores, eu usava chuteira, não era apropriado", relembrou.
A facilidade de comunicação com o irmão é fato, mas também tem brigas. "O maior motivo de briga é roupa. Ele sempre pega roupa minha. Eu sou mais educado, peço emprestado. Ele já pega sem pedir e isso me deixa muito irritado", riu Fabrício. "Eu já cuidei tanto dele, tenho direito", rebateu o mais velho.
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Quadro de medalhas
País
Ouro
Prata
Bronze
Total
1º EUA
41
35
25
101
2º México
17
12
29
58
3º Canadá
16
29
19
64
4º Brasil
15
14
24
53
5º Cuba
14
11
10
35
6º Colômbia
11
10
13
34
7º Argentina
10
08
12
30
8º Rep. Dominicana
04
06
09
19
9º Peru
04
02
07
13
10º Chile
03
06
06
15

  Confira AQUI o quadro de medalhas completo e atualizado.


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