By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO CULTURA – Imagem: Divulgação
A inadimplência das rádios brasileiras bateu um novo recorde em 2018, a despeito dos esforços do Ecad e das suas associações para tentar selar acordos que ponham fim a essa situação. Segundo a UCB - União dos Compositores Brasileiros, de janeiro a outubro, último mês com dados disponíveis, um total de 59,7% das emissoras nacionais tinham algum tipo de valor em aberto com o escritório central. Na última vez em que o site da UBC publicou uma reportagem sobre o problema, em setembro de 2016, o percentual era algo menor: 58,3%.
Se retiradas as rádios comunitárias da lista — cujo índice de inadimplência é historicamente alto, mas cuja dívida total em reais é relativamente baixa, devido aos valores menores que elas devem pagar —, a taxa de atraso de pagamentos continua elevada: 41,7% das rádios comerciais de Norte a Sul do Brasil estão inadimplentes.
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Em valores monetários, o total devido por todas as rádios inadimplentes brasileiras, comerciais e comunitárias, alcança R$ 6.777.160,00. Somente as comerciais devedoras têm R$ 5.990.964,00 em aberto.
No último mês de junho de 2018, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara do Senado aprovou a continuidade da tramitação de um projeto de lei (PLS 55/2016) que permite às rádios comunitárias e educativas veicular anúncios publicitários pagos. Desde então, o projeto continua parado, sem previsão de votação em plenário. A expectativa é que uma eventual aprovação da extensão aumente a receita dessas emissoras e possa pôr fim a décadas de inadimplência.
A UCB publicou em seu site a relação das emissoras de rádio pagantes e das devedoras. As duas listas foram atualizadas até outubro de 2018, com todas as estações de rádio brasileiras elencadas.
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