By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
Uma família de Curitiba
procura por respostas sobre a morte de José Correa
Ribeiro, de 71 anos, que aconteceu na última sexta-feira (18). Ele
estava internado no Hospital Angelina Caron, em
Campina Grande do Sul, na região metropolitana, e morreu logo depois
de receber alta, segundo denúncia dos familiares.
A situação teve início no dia 30 de
dezembro do ano passado, quando o idoso chegou à Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) do Fazendinha com pedra na vesícula. Devido à gravidade do caso, ele foi
transferido para o Angelina Caron, onde passou por uma cirurgia.
“Ele foi para a UTI [Unidade de
Terapia Intensiva] e ficou vários dias por lá. As enfermeiras inclusive
disseram que ele estava delirando bastante por causa dos medicamentos. Mesmo
assim, da UTI ele passou para o quarto”, relatou a sobrinha de José, Ilisângela
Ribeiro, em entrevista à Banda B.
Segundo ela, na tarde do dia 18 de
janeiro, a família recebeu a notícia de que José podia ir para casa. “A minha
mãe ficou o dia inteiro no hospital e viu que ele não estava muito bem.
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Ela
pediu para que eu fosse de carro até lá para levá-los para casa. Quando eu
cheguei, o meu tio estava inconsciente, em uma cadeira de rodas, e bastante
inchado, não dava para saber se naquele momento ele já estava morto ou não”,
completou Ilisângela.
Sem saber direito o que estava
acontecendo, ela chegou a pedir ajuda de funcionários da instituição para
colocar José no carro. “Até os enfermeiros tentaram, mas não conseguiram, já
que o corpo dele estava duro e também por ele ser um pouco mais pesado. Nessa
hora, os seguranças viram que tinha alguma coisa errada e falaram para a gente
tirar fotos e chamar a assistente social. Ela veio, analisou a situação e
avisou que pediria um médico, porque o meu tio tinha que ser internado
novamente”.
Ilisângela entrou novamente no
hospital com a mãe, procurando por respostas. De acordo com ela, 15 minutos
depois, uma médica chegou e comunicou o falecimento do idoso. “Eu fiquei sem
entender nada. Eu estava levando o meu tio para casa, ele tinha acabado de
receber alta. Como assim ele estava morto? Eles simplesmente informaram que ele
tinha cirrose e problemas no coração e que não resistiu”, relatou.
“Ele não estava bem”
A esposa de José, Irotilde Rocha,
ficou muito abalada e cobrou explicações dos médicos ainda no hospital. Segundo
ela, durante o internamento do marido, um dos principais problemas foi a falta
de informações que a equipe médica repassava para a família.
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“Depois da cirurgia, o médico nos
disse que estava tudo bem e que o José só precisava passar por uma consulta com
um cardiologista, que daria ou não alta para ele, dependendo do resultado. Eu
fui atrás desse cardiologista e nada, então fui perguntar para as enfermeiras.
Elas me avisaram que ele tinha passado por todos os procedimentos e podia ir
para casa, inclusive me deram receita com medicamento para dar para ele e
tudo”, explicou.
Só de ver o marido, no entanto, ela
sabia que ele não estava bem. “Ele mal conseguia engolir um comprimido. Ele não
se movimentava, não fazia nada. Eu só pensava ‘como que esse homem vai
embora?’. Chegamos até a cogitar pegar uma ambulância para levá-lo, mas antes
que pudéssemos fazer alguma coisa, eles confirmaram a morte”, lamentou.
Resposta do hospital
Sobre o caso, a Banda B
entrou em contato com a assessoria do hospital, que enviou a seguinte nota:
O Hospital Angelina Caron
orienta que, em casos de dúvidas e reclamações sobre pacientes, os familiares
entrem em contato com a Ouvidoria do hospital, por meio do telefone (41)
3679-8700.
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