By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL – Imagem: Lopes Fabiano
A casa que ficou a deriva no mar de Matinhos, litoral do Paraná, precisou ser desmanchada nesta sexta-feira.
A casa era usada como base para o cultivo de ostras, na região do Cabaraquara, Baía de Guaratuba através de um projeto do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), e se desprendeu da costa, após os fortes ventos e a chuva que atingiu a região na última quarta-feira.
A casa que possuía flutuadores passeou pelo mar por quase quinze quilômetros, saindo da baía de Guaratuba até o balneário Inajá em Matinhos, onde alcançou a areia.
Uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Matinhos entrou em contato com a capitania dos portos para tentar a remoção da casa pelo mar e devolvê-la ao local de origem. De acordo com o secretário da pasta Sérgio Luiz Cioli, uma equipe da capitania foi até o local e avaliou que não era possível devolver a casa ao local de origem via mar.
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Sergio Cioli conta ainda que a outra alternativa seria devolver a casa por via terrestre. “Quando fomos retirar ela do mar, porque ela estava encalhada. Foi a hora que vimos que estava úmida a madeira e ela iria cair. Pensamos em levá-la por meio terrestre, mas nas condições dela iria quebrar”, afirmou.
Por mar ou por terra, estava difícil a devolução da casa, foi então que o secretário Cioli entrou em contato com a Emater dona da casa, para tentar uma solução. “Como era um projeto da Emater de 2011 a 2015 para cultivo de ostras e esse projeto já havia sido expirado, nós entramos em contado com a Emater e pedimos a autorização para desmanchar. Ela não tinha nem mais condições de uso da maneira para construir outra casa”, destacou.
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A casa foi então desmanchada, e de acordo com a equipe do meio ambiente de Matinhos a madeira já estava úmida e sem condições de uso. Os resíduos da construção foram encaminhados para a destinação correta no município, como garantiu Cioli. “Nós temos um local onde a gente faz o destino correto dos resíduos de madeira, no caso foi o que aconteceu com a casa”, ressaltou.
A retirada da casa da beira da praia no balneário Inajá foi rápida, uma vez que já estava representando risco de desabamento a curiosos que passaram a visitá-la.
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