By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias)
O Tribunal Superior Eleitoral
lançou uma página na internet para ajudar a esclarecer o eleitorado sobre ‘informações
falsas e falaciosas’ que vêm sendo disseminadas pelas redes sociais. No
entendimento da Justiça Eleitoral, a divulgação de informações corretas,
‘apuradas com rigor e seriedade’, é a melhor maneira de enfrentar e combater a
desinformação.
Pelo link Esclarecimentos sobre
informações falsas, ‘qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que
desconstroem boatos ou veiculações que buscam confundir os eleitores’.
“Diante das inúmeras afirmações que
tentam macular a higidez do processo eleitoral nacional, nessa página o TSE
apresenta links para esclarecimentos oriundos de agências de checagem de
conteúdo, alertando para os riscos da desinformação e clamando pelo
compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais”,
destaca texto divulgado na página da Corte.
O TSE destacou que tem encaminhado
todos os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para
verificação por parte dos órgãos de investigação, especialmente Ministério
Público Eleitoral e Polícia Federal.
“A finalidade é garantir a
verificação de eventuais ilícitos e a responsabilização de quem difunde
conteúdo inverídico.”
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Segundo o Tribunal, ‘até aqui,
nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de votação ou de
apuração realizado durante as eleições 2018 foi confirmada ou comprovada’.
Página
divulgou boatos sobre fraude em urnas
A rede RFA administra, além das
páginas de Facebook, sites com nomes parecidos com os da imprensa tradicional:
Correio do Poder, Crítica Política, Folha Política, Gazeta Social e Política na
Rede. Com isso, conseguem reverter o alto engajamento em cliques e lucrar com
anúncios de plataformas.
O conteúdo publicado por essas
páginas e sites varia entre a republicação de reportagens, menções positivas a
Bolsonaro e correligionários e divulgação de boatos.
No dia 7 de outubro, votação em
primeiro turno, por exemplo, as páginas da RFA foram uma das responsáveis por
dar voz ao boato de que as urnas eletrônicas estavam sendo fraudadas. O site
Folha Política divulgou que um delegado havia identificado fraudes em urnas no
Paraná. Na verdade, tratava-se uma suposição não confirmada do candidato a
deputado federal pelo PSL, o delegado Francischini, que já usou dinheiro de sua
cota parlamentar para a empresa vinculada à RFA, em 2017. “A Rede RFA
provavelmente teve uma grande influência no voto das pessoas por conta de sua
capilaridade e alcance a milhões de pessoas em tempo real”, disse o coordenador
da Avaaz, Diego Casaes.
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A RFA cresceu associada à imagem de
militantes pró-impeachment como os recém-eleitos deputados federais Alexandre
Frota e o líder do Movimento Brasil Livre Kim Kataguiri, além da deputada
estadual eleita Janaína Paschoal e o líder do Revoltados Online, Marcello Reis.
No caso de Frota, a rede é dona de sua página oficial – o próprio ator tem
somente poderes de editar conteúdo
Um dos grandes parceiros e
impulsionadores do movimento foi o Revoltados Online. “A gente defendia as
mesmas causas”, contou Reis. “Ele queria que houvesse um rosto para o MCC.”
Ernani já era conhecido por
trabalhar com um canal no Youtube que tinha Kim Kataguiri como um de suas
figuras – o Ficha Social O deputado recém eleito disse que só ficou seis meses
no projeto, em 2014. “Não foi para a frente na época”
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