quarta-feira, 17 de outubro de 2018

'Alívio', diz tia de menino morto no ABC sobre prisão de padrasto que confessou o crime

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: G1

A família do menino Erick Ferreira, de 13 anos, morto pelo padrasto Waldenberg Eugênio de Souza, de 33 anos, disse que a justiça foi feita após a prisão dele no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (15). Ele confessou a morte do enteado, que ele tinha registrado e criava como filho.
O crime que, segundo as investigações, foi motivado pela recusa do assassino em aceitar o fim do relacionamento com a mãe da criança.
Segundo a tia do menino, Marluce Ferreira, a família estava angustiada com a liberdade dele. “Dá um alívio. Justiça dele ter sido pego, porque a gente estava muito angustiada, porque essa tragédia que ele fez não poderia ter saído impune."
Marluce disse ainda que o padrasto era muito ganancioso. 
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"Ele é uma pessoa muito gananciosa. Ele tinha uma, duas casinhas, numa vilinha, não era nada que ia levar ele a algum lugar. Então, aquele ordinário não queria sair da casa da minha irmã, mesmo ele tendo filho com ela ele não queria deixar."
O irmão de Erick, Ítalo, de 3 anos, está internado no Hospital Mario Covas, em Santo André, e o estado de saúde dele é considerado estável.
Durante o depoimento, Waldenberg chorou várias vezes e disse aos policiais que se arrependeu do crime. Ele deverá ser transferido nos próximos dias para um Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Paulo. 
“Tiveram uma série de desentendimentos com a companheira dele, que também passou a ter desentendimentos com o enteado e que por uma discussão banal relacionada a uma tarefa doméstica ele acabou cometendo esse ato covarde contra o enteado", disse o delegado carioca Neilson Nogueira.
Waldenberg foi indiciado por homicídio doloso e tentativa de homicídio.
Ele confessou à polícia do Rio de Janeiro que matou o filho (enteado) Erik e pensou que tivesse matado o outro filho, Ítalo, de 3 anos, por estrangulamento. Logo depois do crime, em Santo André, ele fugiu para a casa de parentes, no Rio, e foi convencido por eles a se entregar.
O corpo do garoto foi enterrado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, nesta segunda-feira, em Santo André.
No velório, a mãe dos meninos precisou ser medicada e amparada por familiares. Na segunda-feira, ela deixou os filhos com o pai e foi trabalhar. Quando voltou, encontrou o menor com fome e assustado. Waldenberg ja tinha fugido. 

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