By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Flávia Barros (banda B)
Quatro jovens, com idades entre 18
e 25 anos, foram presos suspeitos de cometer um estupro coletivo contra umarefugiada haitiana que mora em Mandirituba, na região metropolitana de
Curitiba. De acordo com a polícia, duas das prisões aconteceram na
segunda-feira (14), data seguinte ao crime, enquanto as outras duas foram
realizadas nesta terça-feira (15). Os quatro são investigados por participação
direta no crime e só teriam parado as agressões após a vítima se fingir de
morta. Todo o crime foi cometido na frente do marido da haitiana.
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De acordo com a delegada Gislaine
Ortega Pineda, os quatro disseram que invadiram a residência com intenção de
roubar, mas ao perceberem a mulher, decidiram pelo estupro. “Eles confessaram o
crime e alegaram que deu ‘uma loucura’, por isso decidiram ‘barbarizar’. Por
duas horas e meia, cometeram todos os tipos de abusos possíveis e machucaram
com uma faca várias partes do corpo, incluindo a área da genitália”, explicou a
delegada.
O crime aconteceu na região da
Colônia Lima. Segundo a polícia, a vítima está grávida e mora no Brasil com o
marido desde janeiro. O casal não fala português e reside no local por conta de
um projeto de abrigo a refugiados.
À Banda B, Gislaine Ortega deu
detalhes de como o crime aconteceu e explicou que a vítima precisou se fingir
de morta para acabar com as agressões. “Em um momento dos abusos, os agressores
teriam se voltado para o marido, então ela aproveitou para correr. A residência
é de madeira e possui uma cerca do lado de fora, que ela rompeu ao tentar
fugir. Com a situação, ela aproveitou para se fingir de morta e assustou os
agressores, que correram do local”, disse.
Dois dos suspeitos foram presos
pela Polícia Militar na segunda-feira. Na delegacia, a vítima confirmou os dois
como envolvidos pelo crime. Inicialmente, eles negaram participação, mas
confessaram logo em seguida. Os outros dois foram detidos após trabalho de
investigação da Delegacia de Fazenda Rio Grande.
A refugiada está no hospital e foi
medicada. Ela e o marido seguem recebendo auxílio do projeto que os abrigou.
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