By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: AEN
Após a divulgação dos áudios que
indicam que o governo Beto Richa (PSDB) atuou para favorecer a Odebrecht em uma obra
bilionária, o ex-assessor Deonilson Roldo foi exonerado do cargo de diretor de
Gestão Empresarial da Copel. A demissão foi determinada pela governadora Cida Borghetti no começo da noite desta sexta-feira (11).
De acordo com reportagem da Revista
IstoÉ, Deonilson Roldo foi flagrado em uma conversa, em fevereiro de 2014, na
qual afirma que havia um “compromisso” para que a Odebrecht vencesse a
licitação da PR-323, rodovia no Noroeste do estado.
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Os áudios reforçam
inquérito, hoje nas mãos do juiz Sergio Moro, que acusa o ex-governador de
receber R$ 2,5 milhões da empreiteira por meio de caixa dois. Ao renunciar ao
governo do Paraná para disputar uma vaga no Senado, Beto Richa perdeu o foro
privilegiado, e como consequência imediata, um dos inquéritos da Lava Jato
contra ele foi parar nas mãos de Moro.
Em nota, divulgada durante no fim
da tarde desta sexta, Roldo afirmou que nunca cometeu qualquer irregularidade
em 34 anos de trabalho na administração pública. “Estou sendo vítima de chantagem
continuada, a partir de uma gravação clandestina feita por pessoa que esteve
uma única vez em meu gabinete, no Governo do Estado, em 2014, buscando
informações sobre uma Parceria Público-Privada. A própria conversa, repito,
gravada de forma premeditada, ilegal e com interesses escusos, mostra que não
houve pedido de favorecimento a ninguém. Tampouco os fatos posteriores
indicaram que pudesse ter havido qualquer prejuízo aos interesses da
Administração Pública. Nunca interferi ou sugeri qualquer direcionamento no
processo licitatório da PR-323”, garantiu.
Confira na íntegra a nota
divulgada por Roldo:
Nunca cometi qualquer
irregularidade em 34 anos de exercício de funções na Administração Pública.
Desde meados de 2015, quando houve
a descoberta da existência dessa gravação clandestina, tenho sido vítima de
ameaças e chantagens nos bastidores, com pessoas se utilizando
inescrupulosamente de um suposto comportamento criminoso de minha parte – o que
nunca ocorreu.
Sou acusado caluniosamente de
tratar de uma licitação com um empresário que não participou desse processo e
de lhe oferecer vantagens na negociação de um empreendimento cuja venda não se
efetivou.Isso para beneficiar uma terceira parte numa obra que nunca foi
realizada. Ou seja, nada do que insinuam aconteceu.
A existência dessa gravação, por si
só, não compromete a minha postura de respeito e observância às leis e à ética.
Até porque, como disse antes, a referida conversa não teve efeito prático
nenhum.
Só serve para alimentar interesses
levianos de ex-políticos que provavelmente não se conformam de não obter,
imagino eu, vantagens com chantagens ou práticas que nunca foram admitidas
durante a minha passagem pela Administração Pública.
Nota de Richa
Em nota, Richa diz que “desconhece
qualquer encontro do seu então chefe de gabinete com representante da
construtora mencionada. De qualquer forma garante que nunca autorizou qualquer
pessoa a fazer tratativas para interferir em qualquer processo licitatório em
seu governo”.
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