By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Uma nova audiência no Fórum de Indaial, no Vale do Itajaí, ouviu a professora Marcia Friggi, agredida no rosto por um aluno,
a irmã dele, uma aluna da turma, a secretária e diretora da escola na
tarde de quarta-feira (13). Em defesa do aluno, a irmã relembrou que ele
foi vítima de violência doméstica quando criança, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina desta quinta (14).
A agressão foi registrada no dia 21 de agosto em uma escola. O adolescente de 15 anos está internado provisoriamente no Casep de Blumenau desde o dia 29 de agosto.
A professora já está sem as marcas no rosto da agressão. Entre um
depoimento e outro, a mãe do adolescente pediu desculpas à professora
agredida pelo filho dela. Por sua vez, a professora aceitou os pedidos e
pediu a mãe que não desista de buscar a ressocialização do adolescente.
Marcia, a secretária, diretora e aluna praticamente repetiram o que
tinham dito ao delegado que investiga o caso. Relembraram que a
professora chamou a atenção do aluno, ele retrucou com um palavrão, e
ela pediu pra ele sair da classe. Na sala da direção, o adolescente
negou o ocorrido e deu um soco no rosto da professora. A audiência durou
cerca de uma hora.
A sentença da juíza deve sair nos próximos dias. Ela pode absolver o
adolescente, determinar medidas socioeducativas ou pedir que ele
permaneça internado no Casep por até três anos.
O Ministério Público quer que o adolescente seja responsabilizado pela
lesão corporal e também por ofender a honra da professora.
O advogado dele entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de
Justiça para que o adolescente aguarde o julgamento em liberdade, mas o
mérito desse pedido ainda não foi apreciado pela Câmara do TJ.
No final de agosto, advogado Diego Valgas, da defesa do adolescente
afirmou que o cliente lhe contou que a professora o xingou várias vezes
nos momentos anteriores à agressão. "Ele tem demonstrado bastante
arrependimento. Perdeu a cabeça, nada justifica a atitude que ele
tomou", afirmou o advogado.
O advogado afirmou que o adolescente sofreu agressões desde que era um
bebê. "Todo o período em que ele viveu com o pai era obrigado a defender
a mãe. O pai chegava embriagado, batia muito na mãe, ele tinha que
defender. Em um determinado dia, ele foi interferir e o pai ficou com
muita raiva. Bateu muito dele e ele ficou por dois dias em coma. Nessa
época, eles moravam no Mato Grosso. A mãe dele saiu fugida, veio morar
em Indaial, onde buscou abrigo em casas de amigos e familiares. Logo na
sequência, trouxe o filho. Houve novo casamento e agora o padrasto é
referência paterna para ele", relatou.
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