By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A delegada Ana Lívia Batista Paiva, responsável pelo caso, afirmou que o furto qualificado foi constatado por meio dos extratos bancários, que mostraram que um celular foi comprado usando o cartão e estava no nome da suspeita. A Polícia Civil apura se a neta dava laxantes e remédios para dormir à avó, que sofria de diabetes, para que ela continuasse internada, facilitando que a suspeita continuasse os furtos.
“Era conveniente para a autora que a vítima continuasse internada. A família e a própria vítima confirmaram que a neta sempre levava suco para a avó quando a visitava no hospital e a idosa passava mal. Parentes também disseram ter visto frascos dos medicamentos em posse dela, mas quando a polícia foi apreender, eles já não estavam mais lá. A autora afirmou que tinha os remédios, mas para uso próprio”, explicou a delegada.
Ainda conforme a delegada, segundo relatos da vítima e da família, a avó da suspeita foi internada pela primeira vez horas após comer um alimento oferecido a ela pela neta. Para confirmar se a suspeita realmente levava alimentos com os remédios para a avó, a Polícia Civil pediu que o Instituto Médico Legal (IML) avalie o histórico médico da idosa e realize exames. Os resultados devem sair em cerca de 30 dias.
A suspeita morava na casa da avó junto com a mãe há cerca de cinco anos. O pai da jovem, filho da vítima, é falecido. Na mesma casa, no centro de Goiânia, vivia outro filho da idosa, tio da investigada. Após as investigações, mãe e filha se mudaram.
Furto qualificado
A delegada afirmou que a família precisou usar as economias da avó no final de janeiro deste ano, por causa da longa internação da vítima, que ficou hospitalizada por cerca de 20 dias, desde o final de dezembro do ano passado. No entanto, ao acessar a conta, notaram que não havia nenhum dinheiro, e procuraram a Polícia Civil.
“Nas investigações, apuramos que, após a internação da idosa, a neta pegou o cartão dela, que era guardado junto com a senha, e a cada dia ela sacava cerca de R$ 1 mil. Ela fez isso por 16 vezes e comprou um celular e roupas, segundo o extrato bancário. Depois disso, ela ainda furtou as alianças da vítima e do avô, que já é falecido”, relatou a delegada.
Imagens de câmeras de segurança, que não foram divulgadas, mostraram a jovem fazendo saques regularmente.
Durante o interrogatório a jovem relatou à Polícia Civil que usou o dinheiro para pagar uma dívida e que teria uma relação difícil com a idosa, já que não recebei ajuda dela da mesma forma que os outros netos. Segundo a corporação, a vítima, no entanto, afirmou que a relação das duas era boa e não tinham desavenças.
O advogado da jovem, Eder Porfiro, afirmou que a suspeita se comprometeu a devolver todo o dinheiro que furtou e que teria realizado furto para pagar dívidas. No entanto, ele não soube informar a quem ou por que ela estava devendo.
A delegada explicou que a suspeita responde em liberdade, pois não foi presa em flagrante. “Ela vai ser indiciada por furto qualificado e, se condenada, pode fica presa de dois a oito anos. Se a tentativa de homicídio for confirmada, podemos pedir a prisão preventiva dela e, se condenada, ela pode ficar detida de 12 a 30 anos”, completou.
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