By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: A Gazeta
O vereador de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, Alexandre Andreza Macedo (PR), mais conhecido como Alexandre de Itaoca, foi preso na noite deste sábado (30) após desacatar dois policiais, no distrito de São Vicente. Segundo a Polícia Militar, ele ainda tentou fugir a pé e de carro do local.
O parlamentar foi conduzido para o Departamento de Polícia Judiciária do município. Em depoimento ao delegado plantonista, Augusto Lago Garcia, Alexandre de Itaóca negou que teria resistido a prisão e que tenha danificado a viatura.
De acordo com a ocorrência, o caso aconteceu por volta das 19h, em uma estrada da zona rural. Um carro da polícia fazia a abordagem a três motociclistas, que estariam com irregularidades nas documentações.
No momento, o vereador passou pelo local de carro e se apresentou aos militares como parlamentar do município.
Alexandre de Itaoca afirmou aos policiais que conhecia os rapazes e pediu para que eles fossem liberados com suas motos. Disse também que era uma injustiça o que estavam fazendo. Após ter o pedido negado pelos policiais, o parlamentar teria se alterado, afirmando que os policiais estavam “de sacanagem", que estariam loucos ou bêbados.
O documento diz que os policiais pediram que o vereador parasse com os insultos ou seria dada voz de prisão a ele. Alexandre teria retrucado e afirmado que os policiais nunca o prenderiam, pois não teriam competência para isso. Os militares deram voz de prisão ao vereador, que tentou fugir de carro e a pé do local.
Após ser algemado, ele ainda teria quebrado o amortecedor traseiro da viatura, que passou por vistoria da Polícia Civil na manhã deste domingo (31).
Ele se negou a fazer teste de alcoolemia, mas os militares afirmaram que o vereador apresentava alteração psicomotora por possível ingestão de bebida alcoólica. O parlamentar foi conduzido para o Departamento de Polícia Judiciária do município.
Em depoimento ao delegado plantonista, Augusto Lago Garcia, Alexandre de Itaóca negou que teria resistido a prisão e que tenha danificado a viatura. “Ele afirmou que somente se apoiou no amortecedor da viatura. Disse que parou na via por que eram seus conhecidos e que só pediu para não guinchar as motos”, afirmou.
Delegacia
Alexandre Andreza Macedo foi preso por embriaguez ao volante, dano ao patrimônio público e advocacia administrativa qualificada, quando um agente público utiliza o cargo em benefício de algo. Ele permanece detido na delegacia, pois a fiança não pode ser estipulada pelo delegado.
Augusto Lago Garcia explicou que como a pena máxima aos crimes somados ultrapassa quatro anos de detenção, somente um juiz pode mensurar a fiança.
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