By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 – Imagem: Divulgação
Para quem vê de longe, a cena é angustiante, pois aparentemente não há qualquer rede de proteção. Somente após 41 longos segundos, uma mulher aparece e retira a menina da situação de perigo.
O caso ocorreu neste prédio, localizado na cidade de Guará, próximo a Brasília. Apesar de a família ter negado um pedido de entrevista, o Domingo Espetacular descobriu que se trata do imóvel da avó da criança, localizado no terceiro andar.
Fizemos imagens da janela com uma câmera de alta resolução, que mostrou que o apartamento possui redes de proteção - é possível ver, inclusive, um buraco nela. Mas será que a tela estava lá no dia em que a criança se pendurou?
Segundo essa perita em imagens, não dá para garantir a presença de uma rede só com base no vídeo filmado por um vizinho.
— Pela ausência de sombra no corpo da criança e da própria sombra na janela, não é possível notar a presença da rede, não há indícios da presença dessa rede.
Já na opinião desse engenheiro da Universidade de Brasília, que foi até o local a convite da reportagem, a rede de proteção estava lá no dia do flagrante.
— Me parece que neste caso, por sorte, a tela salvou essa criança. Em momento nenhum eu vi movimento nela tentando saltar ou coisa assim. Eu tenho a impressão que, no máximo, ela poderia escorregar, romper a tela que já está fraca, mas ainda assim não cairia.
Visitamos um imóvel vizinho, igual ao da família da menina, e lá constatamos que o parapeito onde ela ficou apoiada tem apenas 16 centímetros. É muito pouco, mesmo para uma criança.
Após ver as imagens na internet, funcionários do Conselho Tutelar da região descobriram que a mulher que aparece nas imagens é a mãe da criança. Na ocasião, ela estava no apartamento com a bebê e uma outra criança de sete anos.
Segundo o conselheiro, a família recebeu uma advertência verbal e será monitorada por seis meses, mas ao menos por enquanto não se cogita a possibilidade de tirar a guarda dos pais. Ele explica.
— Houve um descuido, caracteriza uma negligência, mas não há dolo e nem sinais de maus tratos ou qualquer coisa nesse sentido.
A lição que podemos tirar desse caso é jamais perder as crianças de vista por nenhum momento. Telas de proteção também são fundamentais. Vale lembrar que elas devem ser trocadas a cada cinco anos por conta do desgaste causado pelo sol e pela chuva.
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