terça-feira, 30 de abril de 2013

Boicote aos JEPs é uma atitude covarde dos professores, diz Roman



Professores de Irati e Prudentópolis não estão participando das disputas da fase regional dos JEPs como forma de protestar contra a diminuição da carga horária da disciplina de Educação Física 
By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Radio Najuá) com reportagem Élio Kohut (Intervalo da Noticias) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias)

Como forma de protestar contra o governo estadual, professores de educação física de Irati e Prudentópolis de Educação Física não estão participando das disputas da fase regional dos Jogos Escolares do Paraná (JEPs). A atitude faz parte de uma retaliação à perda de espaço sofrida pela disciplina por conta da nova matriz curricular imposta, pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), às escolas da rede estadual.
Cumprindo agenda política na região Centro-Sul, no sábado, 27, o secretário de Esportes do Paraná, Evandro Rogério Roman, foi questionado sobre o assunto pela reportagem da Najuá. Em sua análise, ele argumentou que não gostou da atitude dos profissionais. “Foi uma ação bastante covarde para correr de um problema. Não podemos tirar o direito de um aluno disputar os jogos”, frisa.
Roman justificou seu posicionamento relembrando o boicote de mais de 60 países aos Jogos Olímpicos de Moscou, na ex- União Soviética, atual Rússia. Segundo o secretário, o movimento realizado durante a Olimpíada de 1980 não foi eficaz e fez com que as nações refletissem. Para ele, os desportistas não podem ser prejudicados por desentendimentos ou atitudes tomadas por governantes ou autoridades.
De acordo com Roman, já foram realizadas reuniões entre o Conselho Regional de Educação Física, o secretário de educação e vice-governador, Flávio Arns, e a APP Sindicato, para discutir as formas de resolver o impasse causado pela mudança na carga horária das escolas. Em um artigo publicado no jornal Hoje Centro-Sul, o professor Eliton Eduardo Candido, questiona porque a disciplina de educação física foi à única que perdeu aulas em todas as séries do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.  “Uma coisa é certa, os alunos estão sempre perdendo. Não estou protestando para ganhar mais e sim para ter meu trabalho reconhecido, valorizado e para ter mais dignidade”, destaca.
Confira a entrevista.


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