Nesta quarta-feira (09), em discurso no plenário da Câmara, o deputado
Gilvan da Federal (PL-ES) disse que “exagerou na fala” na qual atacou o
presidente Lula, desejando sua morte.
“Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um
cristão não deve desejar a morte de ninguém, então, eu não desejo a
morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula
da Silva deveria estar preso e pagar por tudo que ele fez de mal para o
nosso País, mas reconhecei que exagerei na minha fala. Peço desculpas”,
disse o parlamentar.
Durante sessão realizada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao
Crime Organizado da Câmara dos Deputados, Gilvan comentou um trecho das
investigações que desvendaram o plano de assassinato do presidente da
República, do seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ao alegar ausência de
provas da existência do plano, o deputado proferiu a declaração.
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A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que a Polícia Federal e o Ministério Público abram investigação criminal em relação ao deputado.
No
despacho, a AGU informa que as declarações podem configurar, em tese,
os crimes de incitação ao crime (art. 286 do Código Penal) e ameaça
(art. 147 do Código Penal), o que merece uma apuração rigorosa pelos
órgãos competentes.
“Há de se apurar, ainda (...), se tais
manifestações excedem ou não os limites da imunidade parlamentar, de
acordo com o art. 53 da Constituição Federal, de acordo com a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que tem entendido que a
imunidade material não protege manifestações que configurem crimes
contra a honra ou incitação à violência, especialmente quando se
voltarem contra instituições democráticas ou agentes públicos investidos
em função de Estado. (STF, Inq 4781)”, explica o documento.
PGR e Conselho de Ética
Nesta
quarta-feira, os deputados federais Kiko Celeguim (PT-SP) e Lindbergh
Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, protocolaram
uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) também pedindo investigação e adoção de todas as medidas legais, inclusive cautelares, contra Gilvan da Federal.
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Os
parlamentares petistas acusam o deputado bolsonarista de se exceder
gravemente “no exercício de sua imunidade parlamentar, para proferir, em
tese, ofensas, ameaças, incitar a violência e fazer apologia de prática
de ato violento contra o Chefe de Poder Executivo Federal”.
Lindbergh
informou que também foi protocolada uma representação contra o
bolsonarista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, com base nos
mesmos argumentos expostos à PGR.
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