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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: O DIA – Imagem: Divulgação A Prefeitura de Felício dos Santos, em Minas Gerais, acusa o vereador
Wladimir Canuto (Avante) de invadir a sala vermelha de uma Unidade
Básica de Saúde da cidade na segunda-feira, 3, e interromper o
atendimento de um paciente em estado grave, que morreu durante a ação.
Em nota divulgada nas redes sociais, o prefeito Weniton William França
(PRD) diz que o parlamentar atuou de forma "vil" e "ardilosa" e que
tomará as medidas administrativas e judiciais cabíveis.
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O documento oficial afirma que Canuto realizou "agressões verbais contra
servidores públicos" e que agrediu "fisicamente uma servidora pública
no exercício de sua função".
Após a repercussão do caso, o vereador Wladimir
Canuto rebateu, também via redes sociais, o posicionamento da prefeitura
e afirmou que não houve agressões físicas e que fez o seu papel de
fiscalizar os serviços públicos da cidade.
"Ontem,
por volta das 16h30, eu fui chamado na unidade de saúde por um cidadão
para assistir a uma cena que estava acontecendo lá. Quando eu cheguei
lá, eu me deparei com pessoas que estavam desde 14h aguardando
atendimento, e nada de atendimento. Eu sou fiscal do município. O
salário que todos os funcionários da prefeitura recebem, eu fiscalizo.
Eu tenho que ver se eles estão trabalhando de acordo e são merecedores
do salário que recebem", diz o vereador.
A
prefeitura classificou a ação do parlamentar como uma "invasão abrupta e
injustificada" e que a atitude transcende o exercício da vereança.
"A invasão abrupta e injustificada a 'Sala Vermelha'
em momento delicado de atendimento a paciente sob o risco de morte,
transcende o exercício da vereança e se revela vil e ardiloso, não
fazendo jus ao mínimo de humanidade e empatia que se espera de um ser
humano, nem se revela como ação fiscalizadora de vereador em exercício
de sua função", diz em nota.
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O vereador conclui o
vídeo negando que entrou na sala onde era feito o atendimento ao
paciente e que apenas questionou se havia um médico no local após
receber reclamações de pessoas que esperavam para serem atendidas.
"Eu
simplesmente abri a porta, eu não entrei. Aí eu vi que tinha muita
gente lá dentro. Eu só perguntei: 'tem médico aqui nessa sala?' A médica
falou assim: 'eu sou a médica', eu falei 'obrigado', fechei a porta e
saí", afirmou.
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