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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoJair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro , foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (24). A operação foi deflagrada contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no
apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em
um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. O celular e um HD do filho do ex-presidente foram apreendidos durante a operação, segundo o blog da Andreia Sadi.
O advogado de Jair Renan Bolsonaro, Admar Gonzaga, afirmou ao blog da Andreia Sadi que o filho do ex-presidente foi surpreendido ao ser alvo de buscas da Polícia Civil.
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- Jair Renan
- Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan – foi preso
- Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, que seria "laranja" no esquema
- Eduardo Alves dos Santos: está foragido e é investigado por ser "testa de ferro" do esquema
Maciel Carvalho, de 41 anos, é o suposto mentor do esquema e já foi
alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste
ano, a Operação '"Succedere" e "Falso Coach" . Ele já tinha sido preso em janeiro deste ano.
Em nota, a defesa de Maciel Alves de Carvalho disse que "a narrativa da
autoridade não condiz com a verdade, e será esclarecida perante a
autoridade competente".
De acordo com a polícia, o grupo agia a partir de laranjas e de
empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação. A apuração da
reportagem aponta que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir conta bancária e representar pessoas jurídicas usadas como laranjas.
Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros
documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o
consentimento deles. A investigação é conduzida pela Delegacia de
Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao
Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da
Polícia Civil.
O senador Flávio Bolsonaro, irmão de Jair Renan por parte de pai, comentou, também na manhã desta quinta-feira, que a operação causa muito estranheza.
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"É uma pessoa que não tem onde cair morta e está sendo investigada por
lavagem de dinheiro. Não faz muito sentido isso. Espero que esse
critério seja usado para todos. Alguém, investigadores procurando pelo
em ovo mesmo sem ter nada, independente do sobrenome", disse o
parlamentar.
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