A Polícia Civil indiciou por homicídio culposo, quando não há intenção
de matar, e lesão corporal culposa, os dois crimes na direção de veículo
automotor, o motorista do ônibus da Associação de Pais e Amigos de
Excepcionais (Apae) de Jandaia do Sul, no norte do Paraná, que cruzou a linha férrea e foi atingido por um trem.
O g1 tenta contato com a defesa do condutor, que não está preso.
Cinco pessoas morreram no acidente, que aconteceu em 9 de março e foi registrado por câmeras de segurança.
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Entre as vítimas estão um menino de oito anos, duas adolescentes e uma
mulher de 56 anos, todos estudantes da Apae, e uma funcionária de 55
anos da instituição, que trabalhava como cozinheira.
Em nota, a Polícia Civil confirmou o indiciamento, mas disse que o
delegado responsável pelo caso não dará entrevistas neste momento.
O inquérito foi encerrado em 3 de agosto e encaminhado para o Ministério Público. O g1 apurou que a Promotoria ainda está analisando se oferece ou não denúncia contra o condutor.
A Prefeitura de Jandaia do Sul informou que afastou o motorista, que é
alvo de um processo administrativo interno. A administração municipal
disse que a investigação está na fase final.
O que o motorista disse na delegacia
O ônibus escolar da Apae levava 29 pessoas no total, sendo 25 crianças,
três monitores e o motorista. O veículo foi atingido na lateral e
arrastado por aproximadamente 40 metros, conforme o Corpo de Bombeiros.
Em depoimento na delegacia, o condutor alegou não ter visto e nem ouvido
o trem se aproximando. Na época, ele foi liberado pelo delegado por ter
prestado socorro às vítimas.
A Rumo Logística, empresa concessionária da linha férrea onde o acidente
aconteceu, desmentiu a versão do suspeito, e disse em nota que "o
maquinista acionou a buzina para alertar sobre a travessia do trem".
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De acordo com a Polícia Civil, o motorista estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 23 de janeiro.
Segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), o ônibus
estava com a autorização vencida para circular desde 16 de setembro de
2019.
Veículos irregulares
Um inquérito civil do Ministério Público descobriu que 21 dos 23 veículos de transporte escolar utilizados
pela Prefeitura de Jandaia do Sul apresentavam irregularidades, como
falta de autorização ou com a permissão de circulação vencida.
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