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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoA Justiça determinou a suspensão do porte legal de arma de fogo do promotor Bruno Vagaes, acusado de descumprir, ao menos 101 vezes, medidas protetivas que a ex-esposa, Fernanda B., tinha contra ele.
A decisão foi assinada pelo desembargador José Augusto Gomes Aniceto na última quinta-feira (3).
Vagaes é promotor de Justiça no Paraná. No início de julho, ele foi afastado temporariamente do cargo pela Corregedoria Nacional do Ministério Público.
O g1 aguarda resposta da defesa do homem.
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A suspensão do porte de arma é um pedido antigo da vítima. A vítima
conta que, anteriormente, solicitou a suspenção, mas ouviu que o homem
não tem registro de arma no nome dele e que, por conta disso, não seria
possível solicitar a revogação do porte.
Julgamento do processo disciplinar adiado
Nesta terça-feira (8), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
retirou de pauta a reclamação disciplinar aberta para apurar suspeita
de "ausência de celeridade" em investigações internas do Ministério
Público do Paraná em relação à conduta do promotor.
Esta é a segunda vez que a situação acontece.
O g1 questionou o CNMP do motivo, mas, até a última atualização desta reportagem, o órgão não havia respondido.
Em relação ao adiamento, Fernanda afirmou que a demora nos processos e
na tomada de atitude por parte das autoridades é uma decepção.
"Tudo é muito moroso, não enxergam a gravidade. Estou sem expectativa na resolução do caso pela Justiça", lamentou.
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"Na data de hoje fomos surpreendidos com nova retirada de pauta da
reclamação referente a violência institucional praticada pelo Ministério
Público do Paraná. Apesar do CNMP hoje ter recebido um selo quanto às
boas práticas no combate à violência contra a mulher, o que se verifica é
que, na prática, há lentidão no julgamento e que a suspensão do cargo
de Promotor se deu de maneira provisória. O caso é grave e necessita de
atenção por parte do CNMP", disse, em nota.
O g1 aguarda resposta do MP-PR sobre o adiamento.
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