Polícia prende condenado por torturar e matar jovem em 2007 no Paraná

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação

Roberto Prado Franchi, um dos seguranças condenados por torturar e matar o estudante Bruno Strobel Coelho Santos (foto), de 19 anos, foi preso pela Polícia Civil do Paraná na segunda-feira (19), em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. 

Franchi, de 46 anos, foi condenado a 22 anos pela morte do jovem, que aconteceu em outubro de 2007. Bruno foi torturado e assassinado após ser flagrado pichando o muro de uma clínica em Curitiba. Relembre o crime a seguir.

De acordo com a polícia, o homem foi condenado em 2018 e o mandado de prisão expedido em outubro de 2022. 

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A localização dele foi levantada pela polícia e, conforme a delegada Vanessa Cristina de Lima e Silva, estava sendo monitorado há algumas semanas. 

De acordo com Silva, Franchi participou das torturas a Bruno e, durante as agressões, a vítima viu o nome do homem em um crachá.

"Ele estaria, em tese, com o crachá, que teria a foto e o nome, um crachá de empresa. A vítima, querendo escapar das agressões e torturas que estava sofrendo, resolveu mencionar esse fato. Ela teria como objetivo que eles [torturadores] percebessem que não ficariam impunes e que cessassem as agressões, porém teve o efeito inverso e eles resolveram executá-lo", afirmou.

O g1 procurou a defesa de Franchi, que optou por não se manifestar sobre a prisão.

O crime

Segundo as investigações, o estudante foi flagrado por seguranças da empresa Centronic pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, em Curitiba.

Os seguranças o levaram para a sede da empresa e o torturaram. Após o jovem contar que leu o nome de um dos envolvidos em um crachá e que era filho do jornalista Vinicius Coelho, os condenados decidiram matar o rapaz e assim tentar uma possível impunidade. 

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O estudante ficou desaparecido por uma semana, e o corpo dele foi encontrado abandonado na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré.

As investigações apontaram o envolvimento de sete vigilantes no crime, inclusive Franchi. Dos condenados, cinco cumpriram pena e estão em liberdade. Outros dois seguem presos. 

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