A fim de evitar o constrangimento do veto no projeto de lei que trata
dos absorventes e que tem tudo para ser derrubado no Congresso Nacional,
o presidente Jair Bolsonaro (PL), assinou um decreto, nesta terça-feira
(8/3), que cria um programa de promoção da saúde menstrual durante
evento no Palácio do Planalto em comemoração ao Dia Internacional das
Mulheres.
O decreto, de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, destinará R$ 130 milhões para a distribuição de absorventes
para a população mais vulnerável e o valor é superior ao que estava
previsto no O PL 4.968/2019, da deputada Marília Arraes (PT-PE), que
cria o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. O presidente
do Congresso, Rodrigo Pacheco, marcou quinta-feira (10), a análise dos
vetos à lei 14.214/2021, que trata do programa.
Continua depois da publicidade
“O presidente aplicou alguns vetos ao projeto
de lei do Congresso nacional. Agora, através desse decreto, aloca
recursos para atender esse tema. São R$ 130 milhões. Se vocês pegarem o
PL, o cálculo de impacto foi de R$ 80 milhões”, comparou Queiroga, em
entrevista aos jornalistas após o evento no Planalto.
Segundo o ministro, esses recursos são apenas do
Ministério da Saúde. “Essa é uma questão transversal. Envolve Educação,
Cidadania e Justiça”, disse. Uma das justificativas do veto
presidencial, de acordo com o ministro, é que “a responsabilidade de
alocação dos recursos era exclusivamente da Saúde”.
A expectativa de técnicos da pasta é de beneficiar
3,620 milhões de mulheres envolvendo três grupos de mulheres: em
situação de rua, mulheres cumprindo medidas sócio-educativas e alunas
matriculadas no programa de saúde da escola e beneficiárias do Auxílio
Brasil com 9 a 24 anos. Eles lembraram que o ministério aplica no
programa de enfrentamento ao câncer de mama e colo de útero, R$ 1,8
bilhão por ano, em cirurgias, quimioterapia e radioterapia.
O decreto presidencial regulamenta a Lei nº. nº 14.214
que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, que
já está em vigor, e passa a ter efeito imediato.
Segundo o Ministério da Mulher, o objetivo é combater a
falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao
período da menstruação ou a falta de recursos que possibilitem a sua
aquisição e oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver
meios para a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à
saúde menstrual.
Continua depois da publicidade
"Nesse sentido, competirá ao Ministério da Saúde
fortalecer, promover, prevenir e cuidar da saúde das mulheres em
situação de precariedade e promover ações de educação em saúde na área
da saúde menstrual; além de oferecer acesso gratuito a absorventes
higiênicos femininos às mulheres que necessitarem", versa um trecho da
nota.
Já ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por
sua vez, caberá a "implementação de ações voltadas à disponibilização de
absorventes para as mulheres privadas de liberdade". A execução do
Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual fica condicionada à
disponibilidade orçamentária e financeira.
Durante o evento no Planalto, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães,
também antecipou que, em breve, o banco vai anunciar uma parceria com o
Grameen Bank, fundado economista Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz de
2006, para a oferta de microcrédito para mulheres empreendedoras.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
GRUPO - CLIQUE AQUI.
GRUPO 1 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 2 - CLIQUE AQUI.
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.