By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoHeverton Braga Vasconcelos, de 24 anos, foi morto na noite dessa
terça-feira (15) ao invadir uma casa, fazer uma família refém e roubar
celulares e uma arma das vítimas que moram no Ramal Mato Grosso, na zona
rural de Epitaciolândia, no interior do Acre. O vizinho da família
ouviu os gritos de socorro e atirou duas vezes contra o suspeito, que
morreu no local.
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Ao G1,
o delegado responsável pelas investigações, Luis Tonini explicou que
Vasconcelos tinha ido à propriedade dez dias antes do crime, percebeu
que a família tinha arma e que o dono da casa tem uma deficiência
física. Na noite de terça, o suspeito voltou ao local e fez a família
refém.
“Ele era de Rio Branco e acredito que tenha observado a limitação do
dono da casa e viu a arma. Adentrou a residência, estava armado com um
revólver, agrediu a família, era um casal e três filhos, só que o dono
da casa conseguiu fugir porque dorme na varanda”, complementou o
delegado.
Após entrar, o suspeito foi até o quarto onde a mulher dormia com uma
das filhas e agrediu as vítimas. As outras crianças correram e pediram
ajuda na vizinhança
“Pessoas que passaram próximo perceberam a ação criminosa e ajudaram. A
pessoa que atirou foi identificada, tem um advogado presente e quer
fazer a apresentação dele. O outro vizinho relatou ter ouvido gritos da
casa e foram até o sítio. Já ouvi a família toda e relataram isso
também”, destacou.
Tonini revelou que a dona da casa ficou bastante machucada porque foi
atingida com algumas coronhadas na cabeça. A polícia descobriu também
que o suspeito atirou algumas vezes contra as vítimas, mas a arma
falhou.
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“Ele roubou uma espingarda, estava com duas máscaras de palhaço,
algumas pulseiras de plástico usadas para amarrar canos são usadas como
algemas. Ele premeditou a ação criminosa. A gente investiga e não
descarta nada, mas, a princípio ouvindo os vizinhos e as vítimas, nos
leva na questão do assalto com legítima defesa", reafirmou.
O delegado acrescentou que vai aguardar o vizinho se apresentar para
esclarecer a situação. Segundo ele, o homem não deve ser indiciado, mas
precisa explicar sobre a arma usada para atirar no suspeito.
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