By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL CLIQUE – Imagem: Divulgação
O Sebrae irá realizar até o
fim do ano, um levantamento de 110 regiões em todo o país, com
potencial para conquistarem o reconhecimento oficial como Indicações
Geográficas (IG). Até agora, foram realizados os diagnósticos em 79
regiões, a maioria delas voltadas para o agronegócio. O Paraná está
entre os destaques nacionais.Apenas no estado, desde o início do ano, já foram identificados 15
novos produtos com possibilidade de registro em diferentes regiões em um
trabalho realizado pelo Sebrae/PR, em parceria com o Sebrae Nacional.
Outros cinco foram identificados com potencial para se tornarem marcas
coletivas e outros produtos ainda estão na fase inicial de trabalho.
Recentemente, também foi protocolado o pedido de IG para o Morango do
Norte Pioneiro.
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Atualmente, o Brasil possui 70 IG registradas, localizadas
principalmente no Sul e Sudeste, onde estão cerca de 60%. Devido à
diversidade cultural e ambiental do nosso país, há potencial para que
mais regiões brasileiras busquem esse reconhecimento.
O Paraná é o terceiro estado com mais Indicações Geográficas, com
oito no total. Outros cinco pedidos já foram protocolados no INPI e
aguardam aprovação. Os paranaenses com o registro de IG: a erva-mate de
São Mateus do Sul, o café do Norte Pioneiro, a goiaba de Carlópolis, o
mel do oeste do Paraná, o queijo de Witmarsun, o melado de Capanema, a
uva de Marialva e o mel de Ortigueira. Outras cinco já foram
protocoladas no INPI: a cachaça de Morretes, as balas de banana de
Antonina, o barreado e a farinha de mandioca do Litoral e, recentemente,
o Morango do Norte Pioneiro.
A coordenadora estadual de agronegócios do Sebrae/PR, Maria Isabel
Guimarães, explica que o Paraná tem se tornado uma referência no
trabalho com as Indicações Geográficas, especialmente desde o início dos
trabalhos do Fórum Origens Paraná, encabeçado pelo Sebrae/PR em
parceria com outras entidades e instituições. O grupo se destina a
debater o assunto, auxiliar e oferecer elementos para os produtores que
ainda buscam os registros e potencializar as possibilidades de negócios,
inclusive para aqueles que já possuem IG.
“O Paraná tem uma diversidade enorme de produtos com características
únicas em suas regiões. Estamos realizando um trabalho de triagem,
diagnóstico e potencialização de novos produtos potenciais, a partir da
demanda dos pequenos negócios”, explica.
A consultora detalha que esse é um trabalho contínuo e que novos
produtores também podem entrar em contato com o Sebrae/PR para verificar
se possuem potencial para conquistar o selo de Indicação Geográfica.
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Para mais informações, basta acessar o site do Origens Paraná.
Estão entre os produtos com potencial de se tornarem IGs: Queijo
Purungo de Palmeira, Metais Sanitários de Loanda, Ginseng de Querência
do Norte, Tortas de Carambeí, Carneiros da Cantuquiriguaçu, Queijos de
Guaraniaçu, Queijo Colonial do Sudoeste do Paraná, Cracóvia de
Prudentópolis, Ponkan do Vale do Ribeira, Tilápias do Iguaçu, Vinhos de
Bituruna, Uvas de Rosário do Ivaí, Ostras do Litoral, Queijo de Santo
Giorno e Tomates de Cantuquiriguaçu.
A IG constitui em um ativo de propriedade industrial estratégico na
proteção e na promoção de áreas geográficas vinculadas a produtos e
serviços específicos. Ao serem reconhecidas, os produtores vinculados a
essas IG podem perceber a agregação de valor aos seus produtos e
serviços, maior acesso a mercados diferenciados, aumento do fluxo de
turistas, dentre outros benefícios.
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