By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC – Imagem: RPC
Rosimar Alves, morador de Cascavel, no oeste do Paraná, foi preso por
duas vezes ao ser considerado suspeito de um crime do qual ele próprio
foi vítima.
Segundo ele, dias depois de registrar um boletim de ocorrência por
tentativa de furto do seu carro, policiais foram à casa dele e o
prenderam. "Eu ainda tentei explicar que não devia nada (...), mas até
aí eu já tinha sido preso na frente dos meus filhos, ido para a cadeia",
disse.
Liberado em seguida, Alves voltou a ser detido dois dias depois, quando
estava na distribuidora de combustíveis em que trabalha.
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"Foram lá na
firma, mandaram me chamar. É muito humilhante para a gente", reclamou.
O problema ocorreu porque a Justiça expediu erroneamente dois mandados
de prisão: um em nome de um suspeito preso pelo crime e outro em nome de
quem registrou o boletim de ocorrência - a vítima.
"A gente fica bem sem saber o que fazer. A gente acredita na Justiça, e
aí vem a Justiça que veio aprontar com a gente. A gente foi fazer o
certo. É como a polícia sempre diz: denuncie. Mas aí você denuncia e vai
preso...", lamenta.
O crime
Alves afirma que a tentativa de assalto ocorreu quando a família
voltava de viagem, em 18 de março. Ao ser abordado, Rosimar acelerou o
carro e foi direto à delegacia para registrar um boletim de ocorrência.
A polícia prendeu um dos suspeitos na mesma noite. Na audiência de
custódia, o juiz pediu a prisão preventiva do homem, como consta no
processo.
Mas, no sistema eletrônico da Justiça, constam dois mandados de prisão
expedidos: um em nome do acusado e outro com o nome do Rosimar.
Segundo o advogado de Alves, Milton Machado, afirma que vai entrar com
uma ação contra o Estado por danos morais pelo constrangimento. "Tudo
indica que foi um algum erro de cartório, a princípio, por ter feito
dois mandados de prisão", diz.
A 2ª Vara Criminal de Cascavel, que expediu os mandados, disse que
houve um equívoco na emissão das ordens de prisão e que assim que o erro
foi constatado, o mandado foi revogado.
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