By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Elmar Nascimento (DEM-BA)
anunciou nesta terça-feira (3) os relatores dos processos abertos para
apurar a conduta dos deputados Ivan Valente (PSOL-SP), Jean Wyllys
(PSOL-RJ) e a deputada Érika Kokay (PT-DF).
Para o processo do deputado Ivan Valente, foi nomeado relator o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).
No processo sobre Jean Wyllys, foi escolhido o deputado Julio Delgado
(PSB-MG).
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Delgado foi sorteado nesta terça-feira para compor a lista
tríplice, depois do pedido do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) para sair
da relação.
Para o processo da deputada Érika Kokay, foi escolhido o deputado Adilton Sachetti (PRB-MT).
As acusações
Os processos foram instaurados na terça-feira passada (27),
a partir de representações do PR. Nos três casos, o partido considerou
que houve quebra de decoro parlamentar. Por isso, pediu a cassação dos
mandatos dos três deputados.
No caso do deputado Ivan Valente, o partido o acusou de calúnia,
injúria e difamação. Em discurso em novembro do ano passado, o deputado
classificou o governo do presidente Michel Temer de corrupto e insinuou
que recursos públicos teriam sido destinados aos deputados para evitar
que o presidente respondesse às duas denúncias da Procuradoria Geral da
República.
No caso do deputado Jean Wyllys, a acusação é de apologia às drogas.
Segundo a representação, o parlamentar teria sido questionado, em
entrevista a um canal no YouTube, sobre o que faria caso o mundo tivesse
data para acabar. Ele teria respondido que consumiria drogas ilícitas e
teria relações sexuais com as pessoas que desejasse.
A representação contra a deputada Érika Kokay acusa a parlamentar de
injúria e difamação. Em discurso no plenário da Câmara, em novembro do
ano passado, a deputada criticou os parlamentares que apoiaram o
presidente Michel Temer, a quem chamou de “criminoso confesso“ e “um dos
maiores bandidos desta nação”.
Procurada, Érika Kokay divulgou nota na qual afirmou ser "completamente descabida" a representação do PR.
À TV Globo, Ivan Valente disse que a representação é "inócua",
acrescentando que suas declarações no plenário estão baseadas no direito
que ele tem, como parlamentar, de analisar politicamente a conjuntura.
A assessoria de Jean Wyllys avaliou a representação do PR como uma
"retaliação da bancada da bala" pelo fato de o PSOL ter apresentado uma
outra representação, contra Alberto Fraga (DEM-DF), que divulgou fake
news sobre a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta a tiros há cerca
de duas semanas.
Próximos passos
Com a escolha dos relatores, eles terão 10 dias úteis para elaborar o
parecer preliminar, que vai determinar se as investigações devem ou não
prosseguir.
Este parecer precisa ser votado pelo Conselho de Ética. Se as
investigações continuarem, serão 40 dias úteis para o depoimento de
testemunhas e a coleta de provas.
Encerradas as apurações, os relatores apresentam um parecer final, que
podem concluir pela absolvição ou punição, com medidas que variam de
advertência à perda do mandato.
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