By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RÁDIO CBN – Imagem: Divulgação
O deputado federal Fernando Francischini, do Solidariedade, teria sido citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral, do PT. Nas redes sociais, Francischini rebateu as acusações e afirmou que o senador é “um bandido, que teria mentido descaradamente”.
Alguns trechos da suposta colaboração premiada de Delcídio do Amaral, firmada com a Procuradoria Geral da República, foram divulgados nesta quinta-feira pela revista IstoÉ.
Segundo a reportagem, o deputado paranaense teria cobrado pedágio de empreiteiros, como o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, o consultor da Toyo, Júlio Camargo, e o dono da UTC, Ricardo Pessoa, para que eles não fossem convocados a depor na CPI da Petrobras, evitando investigações contra as empresas.
Em uma postagem na sua página oficial no Facebook, Francischini rebateu as supostas acusações e até proferiu inúmeros xingamentos contra o senador.
O deputado já enviou um documento ao procurador-geral da república, Rodrigo Janot, com alguns esclarecimentos. Francischini afirmou que, nos últimos anos, nunca esteve em Brasília às segundas-feiras.
Nos termos publicados na revista IstoÉ, Delcídio teria afirmado que o paranaense jantava com empreiteiros todas às segundas-feiras na capital federal. Francischini promete disponibilizar passagens aéreas e registros telefônicos para provar sua inocência.
Francischini acredita ser vítima de uma retaliação de Delcídio, que teria sido convocado pelo paranaense a depor em CPIs no Congresso Nacional. E também não poupou críticas ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff, que também teriam sido citados na delação do senador.
Segundo a reportagem da IstoÉ, além de Fernando Francischini, também foram citados outros parlamentares que teriam cobrado pedágio dos executivos, como os senadores Gim Argello, do PTB, e Vital do Rego, do PMDB-PB, e o deputado Marco Maia, do PT.
Delcídio do Amaral foi preso em novembro do ano passado, acusado de atrapalhar as investigações da operação Lava Jato. Ele foi solto no dia 19 de fevereiro e agora cumpre prisão domiciliar. A PGR não confirmou a assinatura da delação premiada. A defesa do senador ainda não se pronunciou sobre o caso.
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