terça-feira, 15 de março de 2016

Desemprego no Brasil vai a 9% no 4º tri, com 9 milhões de desempregados



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação


A taxa de desemprego subiu a 9% no quarto trimestre de 2015, com 9,087 milhões de desempregados, quase 41% a mais do que um ano antes, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada nesta terça-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a maior taxa da série, iniciada em 2012.
No terceiro trimestre de 2015, a taxa de desemprego brasileira havia sido de 8,9%. No último trimestre de 2014, de 6,5%.
Em relação ao mesmo trimestre de 2014, a taxa subiu em todas as Regiões: Norte (de 6,8% para 8,7%), Nordeste (de 8,3% para 10,5%), Sudeste (de 6,6% para 9,6%), Sul (de 3,8% para 5,7%) e Centro-Oeste (de 5,3% para 7,4%).
O Amapá mostrou a maior taxa de desocupação (12,5%) e Santa Catarina (4,2%), a menor. Entre os 27 municípios das capitais, Macapá tinha a maior taxa (14,6%) e, empatados, Rio de Janeiro e Campo Grande, a menor (5,2%).
Entre as 21 regiões metropolitanas investigadas, Macapá (13,7%) tinha a maior taxa e Curitiba (5,2%) a menor.
A população ocupada (92,3 milhões) do País ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior e recuou (-0,6%, ou menos 600 mil pessoas) em relação ao quarto trimestre de 2014. Cerca de 35,4 milhões de pessoas ocupadas no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Esse contingente ficou estável no trimestre (0%) e recuou no ano (-3% ou menos 1,1 milhão de pessoas).
Renda
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.913) caiu (-1,1%) em relação ao trimestre anterior (R$ 1.935) e também recuou (-2,0%) em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.953).
Entre as grandes regiões, o Sudeste (R$ 2.236) mostrou o maior rendimento médio e o Nordeste (R$ 1.276), o menor. Entre as Unidades Federativas, o Distrito Federal (R$ 3.629) tinha o maior rendimento médio e o Maranhão (R$ 1.016), o menor.
Nas capitais, Vitória (R$ 3.951) tem o maior rendimento e Belém (R$ 1.581), o menor. Entre as regiões metropolitanas, São Paulo (R$ 3.008) lidera e a Belém (R$ 1.481) mostrou o menor rendimento médio.
A massa de rendimento real habitual (R$ 171,5 milhões) ficou estatisticamente (-0,6%) estável em relação ao trimestre anterior (R$ 172,7 milhões) e caiu (-2,4%) em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 175,7 milhões).
Carteira assinada
O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou (-2,5%), passando de 36,6 milhões em 2014 para 35,7 milhões em 2015. O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos se manteve estável entre 2014 (R$ 1.947) e 2015 (R$ 1.944).
 A massa de rendimento real habitual também mostrou estabilidade (de R$ 173.577 milhões para R$ 173.570 milhões).
População desocupada
Diferente do que foi observado para as pessoas ocupadas, o percentual de mulheres na população desocupada foi superior ao de homens. No 4º trimestre de 2015 elas representavam 51,3% dessa população.
Em todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens. Na Região Norte, a participação das mulheres era ainda maior, elas representavam 56,6% das pessoas desocupadas.
O grupo de 14 a 17 anos de idade representava 9,2% das pessoas desocupadas. Os jovens de 18 a 24 anos eram cerca de 32,4% das pessoas desocupadas. A maior parcela era representada pelos adultos de 25 a 39 anos de idade (36,0%). Esta configuração não se alterou ao longo da série histórica da pesquisa.
No 4º trimestre de 2015, 51,5% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 26,2% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 9,0%. Importante destacar que estes resultados não se alteraram significativamente ao longo da série histórica disponível.
População fora da força de trabalho
No Brasil, 38,6% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas como fora da força de trabalho, ou seja, aquelas que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa.
O Nordeste apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho (43,4%), enquanto Sul (35,5%) e Centro-Oeste (35,2%) tiveram os menores percentuais. Esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica disponível.
Mais da metade desta população (55,2%) não tinha concluído o ensino fundamental e pouco mais de um quarto tinha concluído pelo menos o ensino médio (25,7%). Os idosos constituíram a maior parcela das pessoas fora da força de trabalho e tinham nível de instrução mais baixo.

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