terça-feira, 16 de abril de 2013

Tem mau-hálito? Saiba como não atrapalhar o relacionamento

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Marina Oliveira e Thaís Macena (Uol Esporte) Imagem: Divulgação

De acordo com a Associação Brasileira de Halitose, 30% dos brasileiros têm mau hálito. O número é surpreendente se pensarmos que esta porcentagem equivale a cerca de 50 milhões de pessoas. Porém, a questão se torna ainda mais preocupante quando alguém próximo, ou mesmo um parceiro de relacionamento, se encaixa nessas estatísticas.
Para não deixar que este problema ameace o relacionamento, é preciso enfrentá-lo. E o primeiro passo é deixar o parceiro ciente do que está acontecendo. "É impossível identificar o próprio mau hálito, porque o olfato é suscetível a adaptações. Assim, um odor que inicialmente parece muito intenso, após alguns minutos se torna imperceptível. Daí a importância de avisar quando identificamos que alguém que amamos tem halitose", diz Thaís Thomé Feldens, professora da Faculdade de Odontologia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Conheça as causas e os tratamentos mais comuns
Antes de conversar com o parceiro ou parceira, pode ser interessante conhecer um pouco mais do problema. Em geral, a boca é a origem da maioria dos casos de mau hálito, conforme esclarecem os especialistas. Inflamações na gengiva, tártaro, cáries e até o simples acúmulo de resíduos no dorso da língua são algumas das causas da halitose. "A falta de saliva também influencia, porque aumenta a formação de placa bacteriana nos dentes e na língua. O mau hálito matinal, por exemplo, está relacionado a isso", acrescenta Thaís. 
Assim, o primeiro profissional a ser procurado deve ser o dentista. "Além de tratar o problema, o dentista vai orientar quanto à melhor forma de higienizar e ainda indicar produtos que ajudem a diminuir a quantidade de bactérias na boca", afirma Érica Patricio, cirurgiã dentista formada pela USP.
Caso os cuidados com a saúde bucal não sejam suficientes, o paciente será encaminhado para outros médicos, como o otorrinolaringologista, que procurará por problemas relacionados com ouvido, nariz e garganta. Ou, ainda, a um gastroenterologista, para checar o bom funcionamento do sistema digestório. 
Uma vez resolvido o problema, bastará incorporar à rotina atitudes preventivas. São elas: tomar bastante água, consumir alimentos fibrosos, não ficar longos períodos sem comer, evitar alimentos com odores fortes (como cebola e alho), limpar a língua toda vez que for escovar os dentes e consultar um dentista regularmente.


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