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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Élio Kohut (Intervalo da Noticias) – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias)
Juliana/Larissa supera revés na semi e apagão inicial, bate chinesas e conquista o bronze
Gustavo FranceschiniJuliana e Larissa queriam o ouro, mas não sairão de mãos vazias de Londres. Apesar do abatimento depois da derrota surpreendente na semifinal, a dupla brasileira se superou e ganhou por 2 sets a 1 (11-21, 21-19 e 15-12) das chinesas Zhang Xi e Xue, garantindo o bronze nos Jogos Olímpicos de Londres. A medalha é o ponto alto de uma carreira cheia de conquistas. Juliana e Larissa estão juntas há mais de sete anos e a parceria já rendeu seis títulos do Circuito Mundial e o Mundial do ano passado. Há quatro anos, em Pequim, elas já eram favoritas às medalhas quando Juliana, às vésperas da competição, machucou o joelho e teve de ser substituída por Ana Paula.O sonho da medalha foi adiado até Londres, e parecia próximo até o fim do segundo set contra as norte-americanas Kerry e Ross. Na última terça, Juliana e Larissa ganhavam a semifinal com certa folga quando sofreram um apagão e levaram a virada repentina.
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Gustavo Franceschini
O Brasil não tomou conhecimento da vizinha Argentina e venceu com extrema facilidade o duelo desta quarta, pelas quartas de final do torneio olímpico de vôlei masculino. Muito superior ao time rival, o time de Murilo, Bruninho e companhia fez 3 sets a 0 (25-19, 25-17 e 25-20) e encerrou uma sequência ruim contra os rivais na competição, mas terá de lidar com a possível lesão de Leandro Vissotto. O oposto, que vinha sendo titular do time, machucou-se no primeiro set. Depois de um ataque, ele colocou a mão na virilha, saiu de quadra chorando e ficou sentado no canto da quadra aplicando gelo no local, visivelmente abatido. Por enquanto, ainda não se sabe a gravidade do problema e se ele jogará a semifinal da próxima sexta, contra a Itália.
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Bruno FreitasO mesmo roteiro de seguidas partidas decisivas contra a Argentina nos últimos anos se repetiu nesta quarta-feira na quadra da arena O2, em Londres. A seleção conseguiu alguns bons momentos, começou na frente, viu seu líder Marcelinho Huertas inspirado, mas novamente sucumbiu diante da melhor geração da história dos rivais. Com a derrota por 82 a 77 no clássico sul-americano nas quartas de final, a equipe de Rubén Magnano se despede dos Jogos Olímpicos sem o sonho de jogar por uma medalha. Exaltada na fase de grupos, a defesa brasileira teve sua pior apresentação na Olimpíada nesta quarta-feira. Com instantes de apatia, o Brasil também mostrou inferioridade no jogo emocional em quadra, em disputa que teve o experiente Manu Ginóbili dando as cartas. Apesar do sopro de reação no último período, a desclassificação não pôde ser evitada.
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