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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BBC BRASIL – Imagem: DivulgaçãoA Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) rejeitou, nesta quinta-feira (4/12), a convocação do filho mais velho do presidente Lula (PT), Fábio Luís Lula da Silva, para prestar esclarecimentos sobre sua relação com pessoas investigadas no esquema.
O requerimento foi protocolado pelo partido Novo, que alegou haver
indícios financeiros de uma possível conexão entre operadores da fraude e
pessoas próximas ao presidente da República, entre eles Lulinha.
O pedido de convocação já estava em pauta nesta quinta, mas foi
reforçado após membros da CPMI terem acesso ao depoimento de uma
testemunha que acusa Lulinha de receber "mesada" do empresário Antônio
Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.
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Antônio Carlos é apontado pela Polícia Federal como o operador do esquema de fraudes na previdência. Ele foi preso em setembro.
Segundo investigações, o "careca do INSS" agia como um intermediário dos
sindicatos e associações, recebendo os recursos que eram debitados
indevidamente dos aposentados e pensionistas, e repassando parte deles a
servidores do instituto ou a familiares e empresas ligadas a eles.
Apesar da mobilização, a base do governo conseguiu se articular para
derrubar o pedido de convocação do filho de Lula. Foram 19 votos contra e
12 a favor.
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação, deputado Paulo Pimenta
(PT-RS), afirmou que o pedido de convocação estava "fora de propósito" e
que não havia provas sobre a suposta ligação entre Lulinha e Antônio
Carlos Camilo Antunes.
Em outubro, a CPMI já havia rejeitado a convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula.
Ele foi vice-presidente do Sindnapi, entidade investigada no esquema
bilionário de fraudes, mas não é alvo das apurações da Polícia Federal.
Lulinha também não é investigado pela PF no esquema de descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões.
Ao Poder 360, o ex-advogado e amigo de Lulinha, Marco Aurélio Carvalho,
disse que não conseguiu falar com ele, mas que a acusação "é
absolutamente pirotécnica e improvável. É mais uma tentativa de
desgastar a imagem de Fábio Luís".
Acusação
Na terça-feira (2/12), o presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG) anunciou, em uma publicação nas redes sociais, que colocaria em votação um requerimento para convocar Lulinha.
Ele afirmou: "Quem não deve, não teme. O Brasil quer respostas".
O pedido, assinado pelos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), Eduardo
Girão (Novo-CE), Adriana Ventura (Novo-SP) e Luiz Lima (Novo-RJ),
alegava que ouvir Lulinha era essencial para esclarecer "eventual uso de
sua estrutura contábil ou possível ligação indireta com o esquema".
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Segundo o jornal O Globo, o gatilho para o pedido foi a revelação de que
Ricardo Bimbo, dirigente nacional do PT, teria recebido dinheiro de uma
das empresas investigadas.
No mesmo período, ele teria quitado um boleto do contador João Muniz Leite, responsável pelas contas de Lulinha.
A pressão para convocar o filho de Lula aumentou após a CPMI tomar
conhecimento do depoimento de Edson Claro, ex-funcionário do INSS, à
Polícia Federal.
Segundo o portal Poder360, que teve acesso ao depoimento, Claro acusa
Lulinha de manter uma relação de proximidade e até uma sociedade
empresarial com Antônio Carlos.
Ele teria dito que o filho de Lula recebeu uma cifra de 25 milhões (sem
especificar em qual moeda) do "careca do INSS", além de uma "mesada" de
R$ 300 mil.
Ainda, de acordo com o depoimento de Claro, Lulinha atuava como uma
espécie de lobista para Antônio Carlos e eles teriam viajado juntos
várias vezes para Portugal.
Edson Claro é um dos alvos da investigação da Polícia Federal. Ele prestou depoimento em 29 de outubro de 2025.
De acordo com o Poder360, não fica claro o tipo de sociedade que Lulinha
tem ou pode ter mantido com o Careca do INSS com base no que diz Edson
Claro.
Apesar disso, o veículo pontua que as citações ao filho de Lula na
investigação são fartas. Ele é citado em conversas de WhatsApp em
situações que poderia ajudar, de alguma forma, os acusados de fraudar o
INSS.
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