sábado, 20 de dezembro de 2025

Lula sobre fraude no INSS: “Se tiver filho meu metido nisso, será investigado”

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REVISTA FORUM Imagem: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta quinta-feira (18) o compromisso do governo federal com a apuração rigorosa das fraudes envolvendo descontos ilegais em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e deixou claro que não haverá exceções, nem mesmo no âmbito familiar. Em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, Lula defendeu investigações profundas, conduzidas com responsabilidade institucional e sem espetacularização.
“É importante que haja seriedade para que a gente possa investigar todas as pessoas que estão envolvidas, todas as pessoas. Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”, afirmou o presidente.
Continua depois da publicidade
A manifestação ocorre no contexto do avanço da Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal (PF), que apura um esquema nacional de cobranças associativas não autorizadas contra aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. Nesta nova fase da operação, deflagrada na manhã desta quinta-feira, foram cumpridas ordens judiciais e houve prisões, entre elas a de Romeu Carvalho Antunes, filho do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.
O nome de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, apareceu em depoimento de uma testemunha ligada ao empresário investigado. Segundo as apurações, Antônio Carlos Antunes atuava como intermediário de associações e entidades de servidores para viabilizar descontos nos benefícios, recebendo percentuais dos valores por meio de empresas de sua propriedade. Até o momento, não há conclusão das investigações nem imputação formal de responsabilidade aos citados.
“Quem tiver envolvido vai pagar o preço”, disse o presidente.
Questionado sobre o tempo necessário até a deflagração da operação, Lula afirmou que a prioridade foi garantir uma investigação consistente, baseada em provas, e não ações precipitadas. “Seria muito fácil você fazer uma denúncia e não apurar”, declarou. Segundo o presidente, a Controladoria-Geral da União levou “praticamente” dois anos conduzindo investigações técnicas antes do avanço das medidas policiais.
Além da atuação do Executivo e da PF, o caso também é alvo de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional. Lula ressaltou a separação de poderes, mas garantiu apoio total às apurações. “Eu não sou da CPI, eu não sou delegado da Polícia Federal e não sou ministro da Suprema Corte. O que eu posso dizer para você é que naquilo que depender da Presidência da República, tudo será feito para que a gente dê uma lição a esse país”, afirmou.
O presidente também destacou o impacto social das fraudes, que atingiram diretamente aposentados de baixa renda. “Não é possível você admitir num país em que milhões de aposentados ganham um salário mínimo, você ter alguém tentando se apropriar, expropriar o dinheiro do aposentado com promessas falsas”, acrescentou.
Continua depois da publicidade
As declarações foram feitas durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, seguido de entrevista coletiva. Lula estava acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima).
Ressarcimento aos aposentados
Como resposta concreta às fraudes reveladas pela Operação Sem Desconto, o governo federal estruturou um amplo acordo de ressarcimento às vítimas. De acordo com o INSS, até a semana passada, R$ 2,74 bilhões já haviam sido devolvidos a cerca de 4 milhões de aposentados e pensionistas.
O pagamento é feito diretamente na conta do benefício, com correção pela inflação, sem necessidade de ação judicial. A contestação dos descontos indevidos pode ser realizada até 14 de fevereiro de 2026, por meio do aplicativo Meu INSS, da Central 135 ou nas agências dos Correios. Mesmo após essa data, a adesão ao acordo continuará disponível para quem tiver direito.
O custo total do ressarcimento está estimado em R$ 3,3 bilhões, viabilizados por créditos extraordinários abertos via medida provisória, fora do arcabouço fiscal. Paralelamente, a Advocacia-Geral da União já ajuizou ações contra associações e empresas investigadas, com o objetivo de recuperar os valores desviados.

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP. 

GRUPO 2 - CLIQUE AQUI.

GRUPO 1 - CLIQUE AQUI.

GRUPO 4 - CLIQUE AQUI.

GRUPO - CLIQUE AQUI

GRUPO 3 : CLIQUE AQUI.

GRUPO 5: CLIQUE AQUI

GRUPO 6: CLIQUE AQUI.

CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.

FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.