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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
A busca pela família que os dois imaginavam, no entanto, mudou de
figura quando eles conheceram cinco irmãos e não quiseram separá-los.
Para o casal, a escolha foi fácil – e emocionante, já que eles se
sentiram conectados às crianças assim que receberam o contato da equipe
técnica questionando se queriam adotá-las.
"Há crianças que são consideradas 'inadotáveis'. São aquelas com
deficiência, as mais velhas, adolescentes e os grupos de irmãos. [...]
Eles ficaram no abrigo esperando e ficaram esperando por nós! A gente
tem certeza disso porque eles também oravam pelos pais, e oravam pra não
serem separados", afirma.
Moradores de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná, Jeniffer e Julio passaram 17 anos sonhando em ter filhos.
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Ao todo, passaram sete meses na fila de habilitação e mais um ano e
dois meses na fila de adoção. De acordo com eles, coincidentemente, o
tempo deles na fila foi o mesmo tempo que as crianças ficaram no abrigo
esperando por uma família.
"Nós estávamos em 11º lugar na fila da adoção. E normalmente eles vão
ligando em ordem para as pessoas de acordo com o perfil, só que como era
um grupo de cinco irmãos, é um perfil específico que não tem no Brasil
quem esteja com esse perfil aberto dessa forma. Ligaram pra 10 casais
antes de nós, que disseram que não queriam adotá-los", lembra a mãe.
Jeniffer destaca que quando grupos de irmãos ficam muito tempo na fila
de adoção, costumam ser separados e adotados por famílias diferentes – o
que estava prestes a acontecer com as crianças acolhidas por ela e pelo
marido.
"Eu quase morri de emoção de tanto chorar porque eu sabia que era Deus
respondendo, e eu sabia que eram os nossos filhos. Eu tinha certeza
absoluta que eram os nossos filhos", lembra Jeniffer.
Como não poderia deixar de ser, a adoção dos cinco irmãos foi
acompanhada de desafios, como a adaptação de crianças e adolescentes de
idades diferentes em um ambiente totalmente novo e a adequação dos
tamanhos da casa, que foi ampliada, e do carro, que foi trocado por um
de sete lugares.
Passados dois anos da adoção, atualmente Jeniffer tem 41 anos e Julio,
39. Os filhos têm idades entre 3 e 14 anos. Todos receberam os
sobrenomes do pai e da mãe, Souza de Oliveira, e também o amor da nova
família.
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"Desde que eu decidi pela adoção eu já a entendi como filiação real,
como paternidade real, como família real, mesmo. Eu já não diferenciava
mais a adoção da via biológica. [...] Tem muitos filhos esperando em
abrigos, esperando a sua família... E é tão bom encontrar a sua família!
Eu não consigo nem imaginar a gente sem eles, agora", afirma Jeniffer.
Julio concorda e afirma que a família passar de dois integrantes para sete é algo muito melhor e maior do que ele sonhava.
Para o primeiro encontro, o casal planejou brincadeiras e se preparou para "conquistá-las".
"É indescritível a sensação. E foi tão legal, porque a gente interagiu
muito bem desde esse primeiro contato. Foi muito gostoso! A gente estava
com tanto medo e eles nos acolheram tão bem, mas tão bem, que a gente
não esperava por aquilo. Parecia que a gente já tinha essa ligação né?
Então foi incrível", afirmam.
Eles contam que, desde então, a família nunca mais "se desgrudou".
"A partir daquele dia, nós passamos a visitá-los todos os dias. Todos
os dias a gente se viu, e até hoje é todos os dias. Esse processo de
aproximação foi muito rápido, durou um mês. As cuidadoras e a equipe
técnica se surpreenderam muito, porque eles se vincularam muito rápido
com a gente, a gente se vinculou muito rápido com eles. Então aconteceu
que em um mês eles já perguntaram pra gente: Vocês querem levar já pra
ficar na casa de vocês? Primeiro eles vieram nos finais de semana, dois
finais de semana, e depois eles já vieram pra ficar", lembra o casal.
"Somos 7... três autistas com laudo e mais três filhos em investigação".
Essa é uma das frases com a qual o casal se apresenta nas redes
sociais, em perfis criados por eles para o compartilhamento das próprias
experiências e abordagem do tema adoção.
Um dos perfis é voltado ao diagnóstico do autismo, descoberto nos pais após testes feitos em um dos filhos.
"Um deles chegou pra gente tomando medicação, por alguns comportamentos
que ele tinha, mas com a esperança de que isso poderia ser revertido
com o suporte de uma família.
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