quarta-feira, 9 de abril de 2025

Trabalhador preso em Prudentópolis no lugar de condenado com mesmo nome que o dele processa dois estados: 'Humilhação e sofrimento psicológico'

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: RPC
Darci Rodrigues de Lima, trabalhador que ficou um mês preso por engano em Prudentópolis no Paraná, no lugar de um condenado no Mato Grosso que possui o mesmo nome que o dele, entrou com um processo contra os dois estados pedindo indenizações como reparação por danos morais.
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A defesa do homem também enviou uma reclamação disciplinar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na qual pede uma investigação sobre o eventual crime de abuso de autoridade, "em relação ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) determinar a prisão manifestamente ilegal de uma pessoa", conforme afirma um dos advogados dele, Leonardo Alessi.
Darci Rodrigues de Lima, autônomo de 53 anos, tem os mesmos nome e sobrenome de uma pessoa condenada pelo TJ-MT por tráfico de drogas e homicídio. O paranaense passou 30 dias detido em Prudentópolis, nos Campos Gerais, porque quando o mandado de prisão foi expedido, o TJ-MT incluiu, erroneamente, o RG, o CPF e os nomes dos pais do inocente no documento.
"A prisão indevida por 30 dias, em razão de homonímia [nomes iguais], submeteu o autor a constrangimento, humilhação e sofrimento psicológico, violando sua dignidade e liberdade", destaca a defesa do trabalhador, na ação.
No processo, os advogados Leonardo Alessi e Matheus Opuchkevitch Gomes ressaltam que o trabalhador não possui nenhum histórico criminal e que nunca esteve no Mato Grosso.
Em relação aos erros apontados à Justiça do Paraná, a defesa alega que Darci não foi submetido à audiência de custódia, não teve nenhum advogado designado pela Justiça e não teve a própria família informada sobre a prisão.
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"Durante trinta dias ininterruptos, o autor [Darci] permaneceu indevidamente privado de sua liberdade, em ambiente carcerário, submetido às agruras do sistema prisional, pelo simples fato de ostentar o mesmo nome de outrem, sem que qualquer diligência fosse promovida para a verificação de sua real identidade", reafirmam.
Procurado pelo g1, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) disse que "não emite notas sobre os processos".
Nesta quarta-feira (9) o g1 também entrou em contato com o TJ-MT e aguarda resposta. Anteriormente, o órgão disse que ia 'apurar se houve erro' no caso.
Com informações do G1/PR.

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