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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoO Ministério Público do Paraná apresentou uma ação civil pública em que
solicita a nulidade e a imediata suspensão do edital de chamamento do
Programa Parceiro da Escola, que propõe a terceirização da gestão de
colégios estaduais.
No projeto, previsto para ser implementado em 82 escolas estaduais,
empresas privadas ficam responsáveis pelo gerenciamento administrativo
de escolas e pela gestão de terceirizados na limpeza e segurança. O
valor dos contratos com as três empresas aprovadas pelo edital é
superior a R$ 2,1 bilhões.
Segundo o Ministério Público, o pedido foi feito após constatações de
irregularidades relacionadas ao programa. Entre elas, a falta de
previsão de um formato de prestação de contas pelos serviços realizados e
de estudos técnicos sobre o valor das contratações.
"A ausência de critérios objetivos de prestação de contas, relacionados
à obrigatoriedade, à forma e à periodicidade, abrem margem para a
carência de informações extremamente relevantes para a avaliação da
viabilidade econômica e financeira", afirma o documento.
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O órgão também aponta como irregularidade a terceirização de direito
fundamental (no caso, à educação) – o que é vedado constitucionalmente –
e o desrespeito ao princípio da gestão democrática do ensino público.
No pedido, o MP destaca que a educação, incluindo a gestão das escolas, é
atividade-fim – ou seja, principal atividade do Estado.
"As atividades de ensino jamais poderão ser terceirizadas, porque são a
verdadeira atividade-fim do Estado. Esta constatação decorre
diretamente da Constituição Federal, que impõe a educação como uma das
obrigações precípuas dos entes federativos", detalha.
No que se refere ao edital, o MP indica a impossibilidade de uso da
modalidade de licitação escolhida para o chamamento das empresas
interessadas e vícios no edital.
O que diz a Secretaria de Educação?
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) afirma que a
contratação das empresas foi feita de forma pública e transparente,
seguindo as regras estabelecidas na lei que criou o Parceiro da Escola.
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"O Estado vai prestar todos os esclarecimentos e fará a defesa da
legalidade e da necessidade do projeto ao Poder Judiciário", afirma.
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