quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Argentina e Chile. A tão sonhada viagem dos aventureiro motociclistas de Prudentópolis

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS Imagem: Divulgação 
Três amantes do motociclismo, após quase dois anos de planejamento, se aventuraram pelas estradas argentinas e chilenas, conhecendo não apenas os pontos turísticos, mas também a realidade do povo que é pouco (ou quase nada) contada pelos “influencers” da vida bela. 
São três aventureiros de Prudentópolis, Mauricio Kuchla, Januário Kurdiak e Cinthia Elosie Domingues.
Nosso destino? Deserto do Atacama no Chile.
Começaram a aventura passando pelas cidades Argentinas de Misiones e Corrientes (temida por viajantes motociclista devido as “propinas exigidas pela polícia”), onde formam surpreendidos por belíssimas paisagens, rios caudalosos e uma rica herança cultural. 
Passaram pelo famoso Chaco Argentino, desfrutamos de sua “calorosa” reta e da presença das famosas borboletas do Chaco. 
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Com caminho exuberante, as estradas argentinas são indescritíveis.
Passaram pela cidade de Termas de Río Hondo, visitando o espetacular Museu do Automóvel. Desta cidade foram para a Cuesta Del Portezuelo (alguma semelhança com Serra do Rio do Rastro, porém mais perigosa; em nossa mera opinião), uma estrada fantástica que proporciona a vista do vale de Catamarca, uma experiência ímpar.
El Mollar, Tafí del Valle, Cafayate e Salta. A paisagem começa a dar destaque as exuberantes e imponentes montanhas da Cordilheira dos Andes. Na terra dos vinhos, Cafayate os presenteou com seus vinhedos. Exploramos a quebrada de Las Conchas (ruta 68), um cânion de formas únicas esculpidas pelo vento e água. 
Salta revelou a beleza colonial, sua estrutura com influência na arte barroca e a história viva do noroeste argentino.
Experimentaram a altitude de 4.350 metros acima do nível do mar, na região de Hornocal onde além da beleza do cerro de 14 colores ainda há uma demonstração cultura andina, onde passaram por Tilcara e Humahuaca, vilarejos cheios de tradição e cultura, onde a música e a arte refletem a essência dos Andes.
Na região de Purmamarca, famosa por seu Cerro de los Siete Colores, um morro que apresenta uma gama de cores obtidas de uma complexa história geológica. No caminho seguinte conhecemos as Salinas Grandes, um deserto branco interminável, que mexeu com nossa noção de tempo e espaço.
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Cruzaram o Paso Jama (fronteira Argentina/Chile), onde foram envolvidos por mais paisagens salinas e vimos lhamas, guanacos, vicunhas, flamingos e até o enigmático zorro do deserto e o imponente vulcão Licancabur. Contudo, uma etapa desafiadora da viagem com o aumento de altitude (trechos com mais e 5 mil metros de altitude), vento intenso e as baixas temperaturas (4ºC com sensação negativa) nos desafiaram por alguns quilômetros até a chegada na cidade de San Pedro de Atacama.
Já no Chile, em San Pedro do Atacama, contemplaram paisagens desérticas indescritíveis, onde vivenciaram seu clima árido (umidade do ar na casa dos 5%), suas vielas empoeiradas, a estrutura das casas, comércios e restaurantes feitas de barro, uma simplicidade que traz uma riqueza para o local de uma maneira inexplicável. 
Destacamos a experiência vivenciadas no gêiser Del Tatio, temperaturas próximas do zero (devido à época do ano) e as águas fervilhando encantaram-nos, além do belíssimo nascer do sol. Após a estadia na cidade, seguiram viagem até a famosa Mano del Desierto, uma escultura de 11 metros de altura no meio do deserto chileno.
Seguindo pela costa chilena passamos por Antofagasta e Paposo, onde o deserto encontra o mar. Em Taltal e Copiapó, a imponência do deserto do Atacama os acompanhou. 
Chegaram a La Serena, uma cidade charmosa à primeira vista, com praias que dividem espaço com a forte atividade mineradora na região e pequenos portos (algo comum em qualquer vilarejo chileno a beira do mar).
Cruzaram o Paso Los Libertadores, com os impressionantes "Los Caracoles", uma estrada com 29 curvas desafiadoras, que faz a travessia da Cordilheira dos Andes entre Mendoza (Argentina) e Los Andes (Chile).
Seguiram pela ruta 7, contemplando montanhas com diversas cores, rios e lagos, túneis escavados nas rochas e picos nevados. 
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Um verdadeiro espetáculo natural. Mendoza nos encantou com vinhos finos e paisagens marcantes.
Deixando essa parte da Argentina, passaram por Córdoba, repleta de história e modernidade, tendo em seguida a travessia do Rio Paraná por um impressionante túnel com mais de 2 km de comprimento, chegando ao Brasil por Uruguaiana.
Após mais de 9 mil km, 21 dias, as paisagens deslumbrantes da Argentina e Chile que proporcionou uma experiência inesquecível, onde a natureza, a cultura e a história se entrelaçaram de forma única. Cada cidade, cada estrada e cada parada ao longo do caminho revelou uma nova faceta da vastidão e beleza da América do Sul. Tudo foi uma aula viva de geografia, cultura e resistência humana. 
A sensação desses três viajantes é de gratidão e realização, uma experiência que ficará gravada para sempre.
No Brasil, a imponência da Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, Santa Catarina, manteve o trajeto belo e imponente. As belezas do sul do Brasil nos acolheram, com paisagens montanhosas e o calor humano característico. A travessia pela Ponte Anita Garibaldi foi emocionante, tendo o mar como pano de fundo, até Florianópolis, onde as praias mostraram sua majestade.
A passagem deles por Barra Velha marcou uma visita muito emocionante. Visitaram os prudentopolitanos Claudio, Rose e Luan, que nos acolheram festivamente e com muito carinho. Aproveitamos um dia a mais para podermos ir à praia, visto que o Pacífico, com suas aguas geladas, não nos encorajou a entrar (kkk). Encerramos em Prudentópolis, terra das cachoeiras e do povo acolhedor, com memórias inesquecíveis desta incrível jornada.
A viagem foi mais que um roteiro, foi uma celebração da diversidade e beleza da América do Sul! Nos deixou muito felizes a receptividade e carinho do povo argentino, algo menos visto em terras chilenas. 
As informações foram dos próprios aventureiros prudentopolitanos.
Fotos 
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