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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação A Justiça autorizou, na tarde desta quinta-feira (12), prisão domiciliar
com uso de tornozeleira eletrônica para o ex-policial penal Jorge
Guaranho, réu por matar o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos
Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda.
Ele estava preso no Complexo Médico Penal de Pinhais
desde agosto de 2022. Guaranho é réu por homicídio duplamente
qualificado, por motivo fútil e meio que resultou em perigo comum, e
aguarda julgamento, previsto para fevereiro de 2025.
Na noite de 9 de julho de 2022, Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa com o tema PT, quando foi baleado pelo ex-policial – na época apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. Imagens de câmeras de segurança registraram o assassinato.
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná acatou um pedido
da defesa do réu, que responde por homicídio duplamente qualificado e
aguarda julgamento.
No entendimento dos desembargadores, o Complexo Médico Penal de Pinhais
não possui a estrutura necessária para oferecer a assistência
necessária a Guaranho.
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No pedido, a defesa de Guaranho alegou que o ex-policial necessita de
tal medida para que possa fazer tratamentos médicos diversos devido a
lesões causadas pelos disparos e posteriores agressões sofridas pelo réu
por convidados da festa de Marcelo Arruda.
"Jorge Guaranho agora poderá realizar o devido tratamento em sua
residência, acompanhado por seus familiares, enquanto segue monitorado
eletronicamente. Tal medida visa preservar sua integridade física,
assegurando ao mesmo tempo que ele continue à disposição da justiça",
afirma a defesa.
Por meio de nota, os advogados que representam a família da vítima
afirmaram que receberam a notícia com angústia. Destacaram ainda que
esperam que o réu cumpra as condições impostas pelo Tribunal de Justiça.
"A família da vítima já não suporta tamanho sofrimento, seja pela
ausência de Marcelo, ou, ainda, por não ver o seu assassino cumprindo
pena pelo crime tão brutal que decidiu praticar. O que fica, nesta
tarde, é o sentimento de muita tristeza por precisar acalmar a família
de Marcelo, absolutamente devastada pela notícia", afirma a nota.
Júri transferido e adiado várias vezes
Em junho, a Justiça decidiu transferir para Curitiba o júri popular do ex-policial penal. A decisão atendeu a outro pedido da defesa do réu.
Inicialmente o julgamento seria na cidade onde o crime aconteceu,
porém, a defesa argumentou que a realização do julgamento em Foz do
Iguaçu possibilitaria o risco de parcialidade dos jurados convocados.
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O julgamento já foi adiado várias vezes. Inicialmente o júri que analisaria o caso estava marcado para 7 de dezembro de 2023.
Depois, foi remarcado para o dia 4 de abril de 2024. Nesse dia, o julgamento começou, mas foi suspenso depois de a defesa do ex-policial penal não ter pedidos aceitos pelo juiz e abandonar o plenário.
Por fim, o julgamento foi remarcado para o dia 2 de maio de 2024, mas, em 26 de abril foi novamente suspenso atendendo ao pedido da defesa de Guaranho de mudar o local do júri.
Em agosto, o júri foi remarcado para 11 de fevereiro de 2025, a partir das 10h, no Tribunal do Júri de Curitiba, podendo se estender para os dias 12 e 13, se necessário.
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