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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoO vereador José Odílio dos Santos (MDB), de Reserva,
cidade dos Campos Gerais do Paraná, deu um depoimento virtual à
polícia, mas disse que não vai se entregar. As informações são do
delegado Silas Belém de Castro, responsável pelo caso. Zé Odílio, como é popularmente conhecido, está foragido desde o dia 6 de julho. Ele é suspeito de assassinar o próprio sobrinho,
Diorgenes Fernando Ferraz Lemes, de 24 anos, durante o velório de um
familiar de ambos. Segundo o delegado, o jovem foi assassinado após
cobrar uma dívida de José Odílio.
O delegado Castro explica que foi procurado pelos advogados do vereador
no início da semana e fez os interrogatórios do vereador e do irmão
dele - que fugiu com o homem após o crime e também é considerado
foragido - por videochamadas.
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O delegado afirma que Zé Odílio disse que foi armado até o velório
porque estava sendo ameaçado pelo sobrinho e que o irmão dele, Valdereis
Sebastião Fernandes dos Santos, alegou que não teve envolvimento com o
crime e fugiu porque ficou nervoso.
O inquérito foi finalizado na quinta-feira (25) e os dois irmãos foram
indiciados por porte ilegal de arma e homicídio, qualificado por motivo
torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ambos continuam sendo procurados pela polícia.
Em nota, a defesa de Zé Odílio afirma que está aguardando acesso aos
motivos da decretação da prisão preventiva, que foi negado pela Justiça.
"Por este motivo, ingressamos com um mandado de segurança no TJ-PR, que
está pendente de julgamento, para ter acesso ao conteúdo da investigação
e da decretação da prisão, tendo em vista que a Juíza de Reserva negou o
acesso", afirma.
Zé Odílio ocupa o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora de Reserva -
que possui 11 vereadores no total. A cidade tem cerca de 24,5 mil
habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
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O foragido está na terceira gestão como vereador e entre 2019 e 2020 chegou a presidir o Legislativo.
Em nota, na época do crime a Câmara Municipal disse que estava
acompanhando o caso e reiterava o "compromisso com a transparência e a
prestação de contas à população".
"Diante da gravidade da situação, tão logo tenhamos maiores
esclarecimentos das autoridades policiais tomaremos as medidas
administrativas cabíveis ao fato", complementou o texto.
Nesta sexta-feira (26) o g1 questionou a Câmara se há novidades acerca do caso e aguarda retorno.
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