quinta-feira, 11 de abril de 2024

Homem preso por cortar corda de trabalhador em prédio morreu no Paraná

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL Imagem: Divulgação
O homem preso por suspeita de cortar a corda de um trabalhador que estava pendurado na fachada de um prédio em Curitiba morreu na madrugada da sexta-feira (5).
O que aconteceu
O empresário Raul Pelegrin, 41, estava detido na Casa de Custódia de Piraquara desde o dia 27 de março, conforme apurou o UOL. Ele foi preso em flagrante no dia 14 de março e teve a prisão convertida em preventiva (por tempo indeterminado).
Preso morreu no Hospital Angelina Caron, na região metropolitana de Curitiba. A Polícia Penal do Paraná disse ao UOL que, por volta da 1h30 desta sexta-feira (5), a Casa de Custódia foi informada sobre o óbito do homem na unidade de saúde.
Raul estava internado no hospital desde quinta-feira (4) por apresentar dificuldades respiratórias, segundo a Polícia Penal. Ele estava internado com escolta policial.
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A causa da morte de Raul não foi informada pela Polícia Penal do Paraná. Segundo a defesa, o preso faleceu em decorrência de pneumonia e sepse (infecção generalizada).
Ao UOL, a defesa explicou que desconhece a internação do cliente. Os advogados alegam que estiveram com Raul na quinta-feira (4) na unidade prisional e, posteriormente, se reuniram com o diretor da prisão para falarem sobre a gravidade do estado de saúde do cliente.
Polícia Penal do Paraná diz que iniciou diligências administrativas para apurar o caso.
Defesa diz que avisou autoridades sobre 'risco iminente de morte'
Em nota ao UOL, os defensores citam que o preso enfrentava problemas de dependência química havia alguns anos. Raul já teria sido internado compulsoriamente e, no dia 16 de março, os advogados dele pediram a liberdade provisória para conseguirem interná-lo em uma clínica particular para tratamento especializado, o que foi negado pela Justiça.
Defesa entrou com pedido de habeas corpus. A liminar (decisão judicial de caráter provisório) foi negada em 21 de março pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Na quinta-feira (4), o mérito do habeas corpus também foi negado, "pelo que sequer foi autorizado que Raul saísse da prisão e fosse internado compulsoriamente em clínica particular apta para o tratamento dessa doença. No julgamento, foi dito pelo relator que a manutenção da prisão possibilitaria uma desintoxicação de Raul", de acordo com a defesa.
Após o MPPR (Ministério Público do Paraná) ter oferecido a denúncia contra Raul, os advogados também pediram ao Juízo Criminal, em 27 de março, a revogação da prisão preventiva. Porém, este pedido ainda estava pendente de análise até a presente data.
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Defesa alega que informou que Raul "estava em risco iminente de morte". No pedido de liberdade provisória, os advogados argumentaram que o preso precisava ser transferido "urgentemente" para uma clínica particular. Após conversa com Raul na prisão, os defensores afirmaram que também comunicaram a situação ao gabinete da Justiça.
O MPPR também foi acionado para pedir urgência na manifestação da promotoria sobre a situação. "O Ministério Público, mais uma vez, mesmo diante da gravidade dos fatos, manifestou-se contrário ao pedido, em uma demonstração clara de insensibilidade." A nota da defesa foi assinada pelos advogados Adriano Bretas, Giovanni Moro, Beno Brandão, Alessi Brandão e Khalil Aquim.
No entanto, hoje, dia 5 de abril de 2024, o pedido da defesa para que o caso fosse corretamente tratado não com prisão, mas, sim, como um caso de doença que necessita de tratamento, perdeu seu efeito. Raul veio a falecer. Os fatos falam por si. Uma pessoa que era acusada de um crime tentado teve, na falta de sensibilidade, a sua sentença de morte.
Defensores de Raul Pelegrin, em nota ao UOL
O que dizem o TJPR e o MPPR?
A Justiça do Paraná disse ao UOL que "não emite notas sobre decisões e não faz posicionamento sobre casos judiciais".
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Já o MPPR alegou que, após ser informado da gravidade do caso de Raul, analisou "com celeridade". Em nota, o órgão esclareceu que, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos contra a Vida, foi comunicado, na tarde de quinta-feira (4), da gravidade do estado de saúde do réu.
O Ministério Público diz que apresentou requerimento para que o réu fosse imediatamente encaminhado para tratamento médico no Complexo Médico-Penal. "Se necessário, fosse transferido para atendimento em Hospital de Emergência, mediante escolta policial", acrescentou.
No mesmo parecer, o MP ressaltou que foi reiterado o requerimento pela manutenção da prisão preventiva. "Tendo em vista a inexistência de requisitos legais para a revogação da mesma. A inclusão do parecer nos autos do processo foi imediatamente comunicada à defesa do denunciado".
Ao UOL, o MP destacou que a sua atuação se pautou "pela legislação aplicável e pela necessidade de se providenciar atendimento médico imediato ao réu". 

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