sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

WhatsApp avisa que irá compartilhar dados dos usuários com o Facebook

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
O WhatsApp começou a enviar nesta quarta-feira (6) uma notificação sobre mudanças em sua política de privacidade.
A novidade garante o compartilhamento de dados com o Facebook, dono do app de mensagens, e está relacionada com funções como o carrinho de compras em conversas com lojas, anunciado em dezembro passado (veja mais abaixo).
Continua depois da publicidade
O aceite é obrigatório e os usuários não possuem opção de não compartilhar seus dados pessoais.
"Ao tocar em aceito, você concorda com os novos termos e com a política de privacidade, que entram em vigor em 8 de fevereiro de 2021", diz a notificação.
"Depois dessa data, você precisará aceitar as atualizações para continuar usando o WhatsApp. Você também pode visitar a Central de Ajuda se preferir apagar a sua conta e desejar obter mais informações", continua o aplicativo. 
O que vai ser compartilhado?
Os termos que passam a vigorar em 8 de fevereiro possuem seções que permitem que empresas ligadas ao Facebook armazenem, gerenciem e processem dados do WhatsApp.
A última vez que o app fez uma grande mudança de política de privacidade foi em 2016, mas as pessoas que já usavam o app podiam negar o compartilhamento de dados com o Facebook. Novas contas, por outro lado, não tinham essa opção. 
Ou seja, muitas pessoas já compartilhavam os dados. A partir de agora, todos, inclusive os que negaram o compartilhamento em 2016, terão que concordar com a política de privacidade para usar o app.
O aplicativo de mensagens usa criptografia ponta-a-ponta, o que significa que somente o remetente e destinatário podem visualizar o conteúdo.
Entre os dados que o WhatsApp poderá compartilhar com outras empresas do Facebook estão:
  • informações de registro, como o número de telefone;
  • endereço de IP;
  • informações sobre o dispositivo utilizado;
  • dados de transações e pagamentos;
  • informações sobre como você interage com outros (incluindo negócios).
As empresas do Facebook que ganharão acesso aos dados dos usuários do WhatsApp são Facebook Payments, Onavo, Facebook Technologies e CrowdTangle.
Integração com outros produtos
Segundo a companhia, as informações podem ser usadas para:
  • ajudar a aprimorar os sistemas de infraestrutura e entrega;
  • entender como os serviços são usados;
  • promover proteção, segurança e integridade em todos os produtos;
  • aprimoramento dos serviços e experiências, incluindo sugestões para os usuários (como a recomendação de conteúdos, conexões de grupos ou amigos);
  • integração para conectar o WhatsApp com outros produtos do Facebook.
Continua depois da publicidade
O último item cita integração com o Facebook Pay, base para o sistema de pagamentos do WhatsApp, que chegou a ser testado no Brasil no ano passado, mas foi barrado pelo Banco Central e pelo Cade. 
Em dezembro, o WhatsApp anunciou uma função de carrinho de compras em conversas com lojas. O recurso ajuda a organizar pedidos e, pelo menos por enquanto, não inclui uma solução de pagamentos – que está nos planos da empresa.  
Além disso, há menção para "habilitar conversas com seus amigos em outros produtos do Facebook, como o Portal" (um alto-falante inteligente com câmera e tela vendido nos EUA pela empresa).
Em 2019, o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, confirmou planos de integrar o WhatsApp com o Messenger e Instagram Direct, ambos aplicativos de conversa que pertencem à empresa dele.
Em setembro, a companhia juntou mensagens do Instagram e Messenger, permitindo que usuários do Messenger começassem conversas e chamadas de vídeo com pessoas que estão no Instagram e vice-versa. A opção ainda está em fase de testes.
Acusação de monopólio nos EUA
O Facebook foi alvo de acusações de monopólio nos Estados Unidos em dezembro passado, após a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos EUA e 48 autoridades estaduais apontaram que a companhia mantém seu domínio nas redes sociais por meio de uma conduta anticompetitiva.
Continua depois da publicidade
São citadas como partes dessa estratégia as compras dos então rivais em ascensão Instagram e WhatsApp pela companhia – em negócios bilionários fechados em 2012 e 2014, respectivamente. A comissão considera a possibilidade de que isso tenha de ser desfeito.
A integração desses aplicativos vai na contramão de soluções apresentadas pelas autoridades americanas, que incluem a venda desses ativos ou a divisão deles

CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.

FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.